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quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
CAMPANHA CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: A PSICÓLOGA MARISA LOBO FALA SOBRE ESTUDO REALIZA...
CAMPANHA CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: A PSICÓLOGA MARISA LOBO FALA SOBRE ESTUDO REALIZA...: "O Instituto holandês de saúde mental Trimbos publicou no British Journal of Psychology, um estudo que prova a relação da maconha com agr..."
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Programa da Liga -Band Mostra a degradação do Crack e seu inicio com o mesclado x maconha
Programa Liga , exibido na Band em uma super matéria sobre ususários de Crack , a degração humana e mostra claramente a porta de entrada com o mesclado maconha com crack.veja e comprove com seus olhos onde a maconha pode levar seu filho. fonte portal Guiame
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Cerca de 600 pessoas , participaram da 1ª audiência Pública do Brasil em Cuirtiba
Audiência reúne jovens
contra legalização da maconha
Uma audiência pública realizada nesta sexta-feira (17), no plenário da Câmara Municipal, debateu o combate à legalização da maconha. O evento, organizado pelo vereador Valdemir Soares (PRB), reuniu diversas pessoas, a maioria jovens que são contra a liberação da droga. Além do vereador, estiveram presentes o secretário Municipal Antidrogas, Hamilton José Klein, o deputado federal e delegado da Polícia Federal Fernando Francischini, a psicóloga Marisa Lobo e o psiquiatra Cleandro Luiz Carnieri. Os vereadores Julião Sobota (PSC), Noemia Rocha (PMDB), e Zé Maria (PPS) também estiveram presentes no evento.
“Esta é a primeira audiência do Brasil contra a liberação da maconha e outras drogas. Esperamos uma decisão do país, da Câmara Federal, do Senado em impedir que esta e outras drogas sejam legalizadas”, disse Valdemir Soares. Ele lembrou de uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, que mostrou que 76% dos curitibanos são contrários à liberação da maconha. “Esta audiência quer chamar a atenção da sociedade curitibana para que consigamos que estas pessoas levem esta mensagem para as demais”, complementou.
“É um interesse de todos, do governo, junto com a sociedade, o combate ao tráfico de drogas e a recuperação de dependentes. É importante que todos nós levantemos esta questão do combate às drogas”, disse Noemia.
O secretário Antidrogas disse que está sendo usado o exemplo da Holanda para a liberação da maconha de forma equivocada. “Na Holanda, na medida em que cresciam usuários nas praças, tiveram que manter ambulâncias para atender casos de overdose. Pouco tempo depois, tiveram que construir postos de atendimento e hospitais perto destes locais”. Segundo ele, o governo teve que voltar atrás quando percebeu que o dinheiro do serviço de Saúde, que deveria ser gasto com a população produtiva, estava indo para estes atendimentos. Foi proibido o uso nas praças e hoje permaneceram os cafés, que só podem ser frequentados por pessoas cadastradas.
O secretário não acredita que a legalização cessará o mercado negro. “As duas drogas legalizadas, que são o álcool e o cigarro, ainda são contrabandeadas. O mercado negro continuou operando do mesmo jeito”. Entre os planos da Secretaria Antidrogas está a capacitação dos professores de toda a rede municipal para enfrentar a questão.
Para o deputado Francischini, a prevenção entre os jovens é o melhor caminho. “Sou a favor de prevenção nas escolas, o apoio na recuperação. Temos que estar com o pé no chão, a maconha é a porta de entrada. Enquanto se está na maconha, o caminho de volta é difícil, mas é viável, mas no crack somente 7% das pessoas têm chance de se recuperar. Esta chance aumenta em 30% quando é levado em conta não só o tratamento médico, mas o lado espiritual e religioso”, garantiu.
Segundo o promotor Paulo Sérgio de Lima, que veio representar o procurador-geral Olympio de Sá Sotto Maior Neto, a liberação da maconha é um atitude criminosa, que vai envolver não só a questão do tráfico. “A maconha é a porta de entrada para as outras drogas e é um atentado contra a vida, porque fortalece o traficante, que acaba com as famílias. É o povo mais humilde que se atinge quando se fala da liberação da maconha. Temos que ir contra, vertiginosamente, esta liberação. Continuaremos lutando para que não ocorra esta liberação. Da parte do Ministério Público, a nossa luta será de mãos dadas”, afirmou.
Saúde
O psiquiatra Cleandro Luiz Carnieri explicou sobre os problemas do uso da maconha. “Há mais de 400 substâncias químicas na maconha. É um dos maiores desencadeantes dos ataques de pânico”, segundo ele. Estudos recentes mostram que o uso da droga pode desencadear a esquizofrenia, doença psiquiátrica irreversível que provoca alucinações e delírios.
De acordo com a psicóloga Marisa Lobo, o poder de escolha que se propõe com a legalização da droga não pode ser dado às crianças e adolescentes, ainda em processo de formação. “Não existe real escolha quando não se tem formação, quando não se tem idade para saber decidir”. Ela trabalha diariamente com dependentes químicos e disse que todos afirmam terem iniciado com a maconha. “Tenho hoje 150 pacientes e todos eles afirmaram que começaram com a maconha. Somos um país novo, um país ainda adolescente e não temos competência para administrar a maconha.”
Também estiveram presentes representantes da Fundação de Ação Social (FAS), da Secretaria Municipal de Educação, do Movimento Curitiba Te Quero Sem Drogas, e o coordenador nacional sul de prevenção contra as drogas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), José Augusto Soavinski.
– Diversas autoridades falaram a respeito dos problemas da legalização da maconha. Vereador Valdemir Soares ressaltou que esta é a primeira audiência do país. (Foto – Andressa Katriny)
– Reunião contou com a presença de muitos jovens que fizeram perguntas aos especialistas. (Foto – Andressa Katriny)
Psiquiatra mostrou os problemas causados pela droga no organismo. (Foto – Andressa Katriny)
– Promotor disse que o Ministério Público vai apoiar as manifestações contra a legalização da maconha. (Foto – Andressa Katriny)
– O vereador Zé Maria também compareceu à audiência. (Foto – Andressa Katriny)
- Movimento Caminhada pela Vida deve fazer uma passeata contra a legalização no dia 30 de julho, na Avenida Paulista, em frente ao Masp.
– Deputado federal Francischini alertou para a dificuldade na recuperação dos dependentes. (Foto – Andressa Katriny)
– Participantes devem continuar no movimento contra a legalização da maconha.
(Foto – Andressa Katriny)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Perigo: Maconha é a droga mais consumida por 67% dos adolescentes
A maconha lidera o rol de drogas mais utilizadas entre os adolescentes. O dado é fruto de um levantamento realizado pelo Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas), na capital, órgão ligado a Secretaria de Estado da Saúde, com jovens com idade entre 12 e 18 anos. Levantamento revela ainda que 2% dos adolescentes em tratamento experimentaram entorpecentes aos sete anos. O crack e a cocaína aparecem em segundo lugar na preferência dos usuários.
A pesquisa foi feita com base nos atendimentos realizados entre 2007 e 2009, com 112 jovens, e mostra que 59% dos usuários têm entre 14 e 16 anos. Quase a totalidade deles, 90%, é do sexo masculino. A maioria dos entrevistados, 67%, referiu a maconha como droga mais consumida.
"Quanto mais cedo os jovens iniciam o contato com as drogas, mais eminente o risco de desenvolverem dependência. Sem falar dos danos cerebrais, em uma fase essencial para a formação de muitas células. O dado preocupa e serve de alerta para os pais, que devem permanecer alertas", afirma Luizemir Lago, diretora do Cratod.
Ainda segundo o levantamento, 11% dos entrevistados apontam o crack como droga mais consumida e outros 11% a cocaína. Os inalantes aparecem em terceiro lugar com 4% da preferência, seguido do álcool e mesclado, ambos com 3%, e do tabaco com 2%.
fontehttp://anjoseguerreiros.blogspot.com/2009/10/perigo-maconha-e-droga-mais-consumida.html:
A pesquisa foi feita com base nos atendimentos realizados entre 2007 e 2009, com 112 jovens, e mostra que 59% dos usuários têm entre 14 e 16 anos. Quase a totalidade deles, 90%, é do sexo masculino. A maioria dos entrevistados, 67%, referiu a maconha como droga mais consumida.
"Quanto mais cedo os jovens iniciam o contato com as drogas, mais eminente o risco de desenvolverem dependência. Sem falar dos danos cerebrais, em uma fase essencial para a formação de muitas células. O dado preocupa e serve de alerta para os pais, que devem permanecer alertas", afirma Luizemir Lago, diretora do Cratod.
Ainda segundo o levantamento, 11% dos entrevistados apontam o crack como droga mais consumida e outros 11% a cocaína. Os inalantes aparecem em terceiro lugar com 4% da preferência, seguido do álcool e mesclado, ambos com 3%, e do tabaco com 2%.
fontehttp://anjoseguerreiros.blogspot.com/2009/10/perigo-maconha-e-droga-mais-consumida.html:
A quantidade de jovens holandeses menores de 18 anos viciados em maconha está aumentando. Muitos deles começam a fumar aos treze anos de idade.
O problema é tão sério que muitos vão parar em clínicas de reabilitação. Os jovens fumantes têm conflitos com os país, abandonam os estudos e muitos são conhecidos pela polícia por roubarem para sustentar o vício.
Variante forte
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
O consumo de maconha ocorre em toda a Holanda. Em agosto, a agência governamental de estatísticas publicou uma pesquisa mostrando que metade dos homens adultos entre 20 e 25 anos, e um terço das mulheres da mesma idade, haviam fumado pelo menos uma vez na vida. Dessa população, uma de cada dez mulheres fumava regularmente desde a adolescência. De cada dez homens, dois eram fumantes de maconha.
Desde os nove anos
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
Reabilitação
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
"Eu fumava sete ou oito cigarros por dia; era muito para minha idade", confessa Lisa, de 16 anos, internada no centro. "Também bebia muito, mas o vício principal era a maconha. Meus pais se divorciaram quando eu tinha treze anos e não superei a separação. Reprimia a tristeza fumando. Não fui capaz de abandonar o cigarro porque a droga é mais viciante do que se imagina. A gente fica indolente, deixa de ir à escola, de praticar esportes, gera conflitos em casa e leva à perda da educação e respeito. Muda a personalidade”. Lisa assegura que sua permanência na clínica Bauhuus realmente está ajudando a recuperar de novo o controle da própria vida.
Aprender, ou voltar a aprender, atitudes sociais é essencial para se manter na clínica. Os adolescentes aprenden a se comportar em grupo e como evitar a recaída no vício. Eles ensinam ainda a controlar as emoções reprimidas durante a dependência da droga e oferecem terapia familiar. Esportes e estudos regulares são parte do programa para se livrar da dependência. fonte http://www.rnw.nl/portugues/article/mais-adolescentes-viciados-em-maconha-na-holanda
Uma pesquisa realizada pela produtora de televisão pública holandesa NOS revelou que, no ano pasado, três clínicas especializadas em desintoxicação acolheram 370 adolescentes viciados em maconha. Desde 2002, a quantidade de jovens viciados quadruplicou e estão sendo construídos outros três centros de tratamento na Holanda para atender ao aumento da demanda.
Variante forte
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
O consumo de maconha ocorre em toda a Holanda. Em agosto, a agência governamental de estatísticas publicou uma pesquisa mostrando que metade dos homens adultos entre 20 e 25 anos, e um terço das mulheres da mesma idade, haviam fumado pelo menos uma vez na vida. Dessa população, uma de cada dez mulheres fumava regularmente desde a adolescência. De cada dez homens, dois eram fumantes de maconha.
Desde os nove anos
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
Reabilitação
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
"Eu fumava sete ou oito cigarros por dia; era muito para minha idade", confessa Lisa, de 16 anos, internada no centro. "Também bebia muito, mas o vício principal era a maconha. Meus pais se divorciaram quando eu tinha treze anos e não superei a separação. Reprimia a tristeza fumando. Não fui capaz de abandonar o cigarro porque a droga é mais viciante do que se imagina. A gente fica indolente, deixa de ir à escola, de praticar esportes, gera conflitos em casa e leva à perda da educação e respeito. Muda a personalidade”. Lisa assegura que sua permanência na clínica Bauhuus realmente está ajudando a recuperar de novo o controle da própria vida.
Aprender, ou voltar a aprender, atitudes sociais é essencial para se manter na clínica. Os adolescentes aprenden a se comportar em grupo e como evitar a recaída no vício. Eles ensinam ainda a controlar as emoções reprimidas durante a dependência da droga e oferecem terapia familiar. Esportes e estudos regulares são parte do programa para se livrar da dependência. fonte http://www.rnw.nl/portugues/article/mais-adolescentes-viciados-em-maconha-na-holanda
quarta-feira, 15 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Maconha para uso médico - Isto é sério??? Ronaldo Laranjeiras diz que é enganação
Marcos L. Susskind
O artigo publicado em 30/7 sobre a questão da maconha dita "medicinal" contém uma série de inverdades bem como injustificáveis ataques pessoais a pesquisadores de primeiro nível no Brasil. Não pretendo advogar pelos capazes Dr. R. Laranjeira e Dra. A. Marques - mas não posso silenciar frente às meias verdades e as claras mentiras do artigo em questão.
Primeiramente afirmo, sem nenhuma margem de dúvida, que não existe consenso sobre qualquer vantagem médica de fumar maconha. Na maioria dos lugares onde foi permitido o uso da chamada "maconha medicinal" ela é fumada e não inalada, como afirmam os autores. Se eles não sabiam disto então todo o artigo deles mostra-se um engodo. Se sabiam, é vergonhoso que escondam a informação. Liberar ou legalizar o uso da maconha é um erro e, se adotado, muito difícil de ser reparado. Portugal liberou o uso em 2001 (indo contra diretrizes da maioria dos países Europeus) e os resultados são terríveis. Possuo todos os dados, mas menciono apenas alguns: O uso na vida aumentou de 7,1% (2001- antes da liberação) para 12% (2007) e possivelmente é ainda maior hoje. O uso do Hashish subiu 20% e os homicídios relacionados a drogas aumentou absurdos 40% (EMCDDA 2008).
A ciência não vê a maconha como medicamento. Ainda que algumas pessoas bem-intencionadas e uma maioria mal-intencionada tente fazer o público crer diferente, as principais entidades médicas do mundo rejeitam com veemência as tentativas de fazer crer que a maconha possa ter uso médico - ainda que se esteja estudando a se há nela algum componente para uso médico. Entre as entidades que fizeram declarações inequívocas contra a "maconha medicinal" cite-se: American Medical Association, National Multiple Sclerosis Society, British Medical Association, American Cancer Society. O próprio IOM (The Institute of Medicine) que advoga por mais estudos sobre uso medicinal da maconha atesta inequivocamente que “os efeitos dos canabinóides nos sintomas estudados são geralmente modestos, e na maioria dos casos existem medicações mais eficientes” A organização de Médicos Oncologistas Americanos afirma que os estudos sobre uso medicinal do THC devem se concentrar na forma de emplastros e jamais na maconha fumada ou inalada.
Nada do que está acima é novidade. São posições afirmadas e reiteradas continuamente e que os autores do artigo citado fingem ignorar para colocar uma posição político-ideológica dissociada da ciência e da verdade.
No que tange à posição de Fernando Henrique Cardoso há mais uma vez erro (intencional?) na interpretação de suas posições. Entre 20 e 25 de abril deste ano eu mantive com FHC uma troca de correspondência exatamente com o foco na questão da maconha. Apesar de não ser assunto público, FHC (e seus assessores) asseguraram por escrito que ele não é a favor da liberação do uso de drogas, em particular da maconha.
O debate sobre este assunto é rico é longo. Neste debate os argumentos têm de ser verdadeiros, capazes de prova científica ou passa a ser apenas mais uma discussão de botequim. Eu, com os conhecimentos que tenho, não aceito "papo de botequim". Se nos mantivermos em alto nível, estou pronto para o debate sem ideologia, sem mentiras, com apoio científico. E, mais uma vez, reitero que confio muito mais nas conclusões de estudiosos como o Dr. Ronaldo Laranjeira e a Dra. Ana Marques do que em artigos de pessoas que - pelo menos até o momento - não mostraram qualidades investigativas reconhecidas pela comunidade acadêmica!
Marcos L. Susskind
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
O artigo publicado em 30/7 sobre a questão da maconha dita "medicinal" contém uma série de inverdades bem como injustificáveis ataques pessoais a pesquisadores de primeiro nível no Brasil. Não pretendo advogar pelos capazes Dr. R. Laranjeira e Dra. A. Marques - mas não posso silenciar frente às meias verdades e as claras mentiras do artigo em questão.
Primeiramente afirmo, sem nenhuma margem de dúvida, que não existe consenso sobre qualquer vantagem médica de fumar maconha. Na maioria dos lugares onde foi permitido o uso da chamada "maconha medicinal" ela é fumada e não inalada, como afirmam os autores. Se eles não sabiam disto então todo o artigo deles mostra-se um engodo. Se sabiam, é vergonhoso que escondam a informação. Liberar ou legalizar o uso da maconha é um erro e, se adotado, muito difícil de ser reparado. Portugal liberou o uso em 2001 (indo contra diretrizes da maioria dos países Europeus) e os resultados são terríveis. Possuo todos os dados, mas menciono apenas alguns: O uso na vida aumentou de 7,1% (2001- antes da liberação) para 12% (2007) e possivelmente é ainda maior hoje. O uso do Hashish subiu 20% e os homicídios relacionados a drogas aumentou absurdos 40% (EMCDDA 2008).
A ciência não vê a maconha como medicamento. Ainda que algumas pessoas bem-intencionadas e uma maioria mal-intencionada tente fazer o público crer diferente, as principais entidades médicas do mundo rejeitam com veemência as tentativas de fazer crer que a maconha possa ter uso médico - ainda que se esteja estudando a se há nela algum componente para uso médico. Entre as entidades que fizeram declarações inequívocas contra a "maconha medicinal" cite-se: American Medical Association, National Multiple Sclerosis Society, British Medical Association, American Cancer Society. O próprio IOM (The Institute of Medicine) que advoga por mais estudos sobre uso medicinal da maconha atesta inequivocamente que “os efeitos dos canabinóides nos sintomas estudados são geralmente modestos, e na maioria dos casos existem medicações mais eficientes” A organização de Médicos Oncologistas Americanos afirma que os estudos sobre uso medicinal do THC devem se concentrar na forma de emplastros e jamais na maconha fumada ou inalada.
Nada do que está acima é novidade. São posições afirmadas e reiteradas continuamente e que os autores do artigo citado fingem ignorar para colocar uma posição político-ideológica dissociada da ciência e da verdade.
No que tange à posição de Fernando Henrique Cardoso há mais uma vez erro (intencional?) na interpretação de suas posições. Entre 20 e 25 de abril deste ano eu mantive com FHC uma troca de correspondência exatamente com o foco na questão da maconha. Apesar de não ser assunto público, FHC (e seus assessores) asseguraram por escrito que ele não é a favor da liberação do uso de drogas, em particular da maconha.
O debate sobre este assunto é rico é longo. Neste debate os argumentos têm de ser verdadeiros, capazes de prova científica ou passa a ser apenas mais uma discussão de botequim. Eu, com os conhecimentos que tenho, não aceito "papo de botequim". Se nos mantivermos em alto nível, estou pronto para o debate sem ideologia, sem mentiras, com apoio científico. E, mais uma vez, reitero que confio muito mais nas conclusões de estudiosos como o Dr. Ronaldo Laranjeira e a Dra. Ana Marques do que em artigos de pessoas que - pelo menos até o momento - não mostraram qualidades investigativas reconhecidas pela comunidade acadêmica!
Marcos L. Susskind
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
Prevenção ás drogas
Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.
Caminhos disponíveis
1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.
2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.
3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?
4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.
5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.
6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.
7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.
8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.
10. Da Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição)
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição)
Deputado alerta interesses ocultos pesados tentam LEGALIZAR A MACONHA
Uma das maiores preocupações sobre o uso da maconha é que o consumo da droga pode realmente atrapalhar o desempenho na vida de uma pessoa comprometendo o aprendizado, o trato familiar, as relações sociais e o mais grave, pode ser a porta para o consumo de drogas mais pesadas. A legalização da maconha é um tema extremamente controvertido, pela quantidade de interesses ocultos que existe por trás, principalmente no âmbito social e econômico”, alerta o deputado. Dep. Evandro Garla
sábado, 11 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Saúde Divinópolis: Uso de maconha pode acelerar início de psicoses?
Saúde Divinópolis: Uso de maconha pode acelerar início de psicoses?: "Fumar maconha pode desencadear um início mais precoce de psicose, uma nova análise dos trabalhos anteriormente publicados sugere. Entre as..."
terça-feira, 7 de junho de 2011
MACONHA O DOM DE ILUDIR
RONALDO RAMOS LARANJEIRA e ANA CECILIA PETTA ROSELLI MARQUES
Semanas atrás, a Folha noticiou a proposta de criar-se uma agência especial para pesquisar os supostos efeitos medicinais da maconha, patrocinada pela Secretaria Nacional Antidrogas do governo federal.
Esse debate nos dias atuais, tal qual ocorreu com o tabaco na década de 60, ilude sobretudo os adolescentes e aqueles que não seguem as evidências científicas sobre danos causados pela maconha no indivíduo e na sociedade.
Na revisão científica feita por Robim Room e colaboradores ("Cannabis Policy", Oxford University, 2010), fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional.
Apesar disso, o senso comum é o de que a maconha é "droga leve, natural, que não faz mal".
Pesquisas de opinião no Brasil mostram que a maioria não quer legalizar a droga, mas grupos defensores da legalização fazem do eventual e ainda sem comprovação uso terapêutico de alguns dos componentes da maconha prova de que ela é uma droga segura e abusam de um discurso popular, mas ambivalente e perigoso.
O interesse recente da ciência sobre o uso da maconha para fins terapêuticos deveu-se à descoberta de que no cérebro há um sistema biológico chamado endocanabinoide, onde parte das substâncias presentes na maconha atua.
Um dos medicamentos fruto dessa linha de pesquisa, o Rimonabant, já foi retirado do mercado, devido aos efeitos colaterais. Até hoje há poucos estudos controlados, com amostras pequenas, e resultados que não superam o efeito das substâncias tradicionais, que não causam dependência.
Estados americanos aprovaram leis descriminalizando o uso pessoal de maconha, que é distribuída sem controle de dose e qualidade.
Contradição enorme, pois os médicos são os "controladores do acesso" para uma substância ainda sem comprovação científica.
De outro lado, orientam os pacientes sobre os riscos do uso de tabaco. Deve-se relembrar que os estudos versam sobre possíveis efeitos terapêuticos de uma ou outra substância encontrada na maconha, não sobre a maconha fumada.
Os pesquisadores brasileiros interessados no tema devem realizar mais estudos por meio das agências já existentes, principalmente diante do último relatório sobre o consumo de drogas ilícitas feito pelo Escritório para Drogas e Crime das Nações Unidas, que aponta o Brasil como o único país das Américas em que houve aumento de apreensões e consumo da maconha.
E se, no futuro, surgir alguma indicação para o uso medicinal da maconha, o processo de aprovação, que ainda não atingiu os padrões de excelência, deve contextualizar esse cenário, assim como o potencial da maconha de causar dependência.
Espera-se que a política nacional sobre drogas seja redirecionada em caráter de urgência, pois enfrenta-se também aqui o aumento das apreensões e consumo de cocaína e crack, que exige muitos esforços e recursos para sua solução.
Que nem pesquisadores nem nossa população se iludam de que exista hoje uma indicação terapêutica para utilizar maconha aprovada pela ciência.
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RONALDO RAMOS LARANJEIRA é professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas (Inpad/CNPQ).
ANA CECILIA PETTA ROSELLI MARQUES, doutora pela Unifesp, é pesquisadora do Inpad/CNPQ.
Semanas atrás, a Folha noticiou a proposta de criar-se uma agência especial para pesquisar os supostos efeitos medicinais da maconha, patrocinada pela Secretaria Nacional Antidrogas do governo federal.
Esse debate nos dias atuais, tal qual ocorreu com o tabaco na década de 60, ilude sobretudo os adolescentes e aqueles que não seguem as evidências científicas sobre danos causados pela maconha no indivíduo e na sociedade.
Na revisão científica feita por Robim Room e colaboradores ("Cannabis Policy", Oxford University, 2010), fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional.
Apesar disso, o senso comum é o de que a maconha é "droga leve, natural, que não faz mal".
Pesquisas de opinião no Brasil mostram que a maioria não quer legalizar a droga, mas grupos defensores da legalização fazem do eventual e ainda sem comprovação uso terapêutico de alguns dos componentes da maconha prova de que ela é uma droga segura e abusam de um discurso popular, mas ambivalente e perigoso.
O interesse recente da ciência sobre o uso da maconha para fins terapêuticos deveu-se à descoberta de que no cérebro há um sistema biológico chamado endocanabinoide, onde parte das substâncias presentes na maconha atua.
Um dos medicamentos fruto dessa linha de pesquisa, o Rimonabant, já foi retirado do mercado, devido aos efeitos colaterais. Até hoje há poucos estudos controlados, com amostras pequenas, e resultados que não superam o efeito das substâncias tradicionais, que não causam dependência.
Estados americanos aprovaram leis descriminalizando o uso pessoal de maconha, que é distribuída sem controle de dose e qualidade.
Contradição enorme, pois os médicos são os "controladores do acesso" para uma substância ainda sem comprovação científica.
De outro lado, orientam os pacientes sobre os riscos do uso de tabaco. Deve-se relembrar que os estudos versam sobre possíveis efeitos terapêuticos de uma ou outra substância encontrada na maconha, não sobre a maconha fumada.
Os pesquisadores brasileiros interessados no tema devem realizar mais estudos por meio das agências já existentes, principalmente diante do último relatório sobre o consumo de drogas ilícitas feito pelo Escritório para Drogas e Crime das Nações Unidas, que aponta o Brasil como o único país das Américas em que houve aumento de apreensões e consumo da maconha.
E se, no futuro, surgir alguma indicação para o uso medicinal da maconha, o processo de aprovação, que ainda não atingiu os padrões de excelência, deve contextualizar esse cenário, assim como o potencial da maconha de causar dependência.
Espera-se que a política nacional sobre drogas seja redirecionada em caráter de urgência, pois enfrenta-se também aqui o aumento das apreensões e consumo de cocaína e crack, que exige muitos esforços e recursos para sua solução.
Que nem pesquisadores nem nossa população se iludam de que exista hoje uma indicação terapêutica para utilizar maconha aprovada pela ciência.
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RONALDO RAMOS LARANJEIRA é professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas (Inpad/CNPQ).
ANA CECILIA PETTA ROSELLI MARQUES, doutora pela Unifesp, é pesquisadora do Inpad/CNPQ.
domingo, 5 de junho de 2011
Maconha tem 7 vezes mais prejudicial que cigarro
A Questão que levantamos é que não podemos ser irresponsáveis a esse ponto pois não sabemos do futuro sabemos do presente e nosso presente só tem nos mostrado que a maconha pode sim causar câncer como o cigarro em decorrência das substancias cancerígenas que são encontradas em sua essência , são iguais ao cigarro como é o caso do alcatrão que tem 7 vezes mais poder ativo que o cigarro. Ou seja se as substância que causam câncer presentes do cigarro estão na maconha então como podemos liberar essa droga, onde chegaremos,além do estado mental, a cognição sendo afetada?
Artigo publicado no site noticias.terra.com.br
A revista mensal francesa com 60 milhões de consumidores, do Instituto Nacional do Consumo (INC), informa na edição desta segunda-feira os resultados de testes realizados com uma máquina de fumar para comparar as proporções de nicotina, alcatrão, monóxido de carbono, benzeno e tolueno nas fumaças dos cigarros de cannabis e de tabaco
A fumaça de cânhamo índico ou maconha contém sete vezes mais alcatrão e monóxido de carbono que a do cigarro comum, segundo as análises de uma revista francesa de consumidores que calcula que "três cigarros de haxixe ou cannabis equivalem a um pacote de tabaco".
O INC acrescenta que colaborou com a missão interministerial de luta contra as drogas, que forneceu a matéria-prima, e que obteve todas as autorizações para transportar e estar em posse das substâncias necessárias. O teste foi feito a partir de erva e resina de cannabis. Para o mesmo, foram confeccionados 280 cigarros.
A mistura de resina de cannabis e tabaco provoca a inalação de duas vezes mais benzeno e três vezes mais de tolueno, e inclusive com um cigarro de erva pura as quantidades de alcatrão e de monóxido de carbono ultrapassam as de um cigarro de tabaco, segundo as medidas.
A máquina de fumar utilizada para os testes é a mesma que serve para o tabaco com o objetivo de estabelecer as proporções de nicotina e alcatrão inscritas nos pacotes. "Fumar três cigarros de maconha ou haxixe diariamente - o que é cada vez mais freqüente - provoca os mesmos riscos de câncer ou doenças cardiovasculares do que fumar um pacote de cigarros de tabaco", destaca a revista. A maconha é droga ilícita mais consumida na França. noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI936540-EI298,00.html
Aquele ´Um´ do Fantástico, o Professor Laranjeira
Aquele ´Um´ do Fantástico, o Professor Laranjeira
Formadoresdeopiniao.com.br
Escrito por Hélio Leite
01/06/2011 - Escrevi ontem um post tratando daquele editorial disfarçado de reportagem, apresentado no “Fantástico” no domingo, favorável à descriminação da maconha. DOZE pessoas falaram direta ou indiretamente em favor da descriminação da maconha — chamada ali de “regulamentação” (?) — e apenas UMA contra, justamente aquele que é um de nossos maiores e mais experientes especialistas no tema, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira. Ele não é um abelhudo, mas um estudioso. Ele não é um “achista”, mas alguém com vasta experiência clínica. As pessoas com as quais ele lida não são feitas de papel e estatística, mas de carne e osso. No texto, alerto os especialistas “não-alinhados” com a metafísica influente para as armadilhas que a imprensa tem criado contra algumas personalidades quando se trata de debater alguns temas.
E até citei exemplos: no jornalismo contemporâneo, quando querem debater maconha, aquecimento global, Código Florestal ou estado palestino, quase sempre aqueles que se opõem à descriminação das drogas, que consideram apocalípticas as teorias do aquecimento, que vêem avanços no código ou que avaliam que não haverá paz no conflito israelo-palestino enquanto houver terrorismo são tratados como esquisitas exceções. Convidados a se pronunciar, são apenas o tributo que o vício — sem trocadilho — está prestando à virtude. São chamados para que fique claro que são minoria, que são pessoas em extinção, que estão contra o bom senso. São chamados para que pareça, pelo contraste numérico, que seis adversários intelectuais têm razão.
Pois bem, eu tenho a honra de ter Laranjeira entre os leitores desta página. Ele manda um comentário muito instrutivo para o blog, que reproduzo abaixo. Relata uma outra circunstância em que também foi chamado para um debate sobre drogas e teve de sair do local escoltado por seguranças. Por quê? Porque não era um debate, mas um happening, uma outra manifestação daquilo que o Fantástico apresentou no domingo. Laranjeira é um homem corajoso. Deixa claro que conhece todos os instrumentos de manipulação do debate disponíveis na praça e diz que vai continuar a debater. Tem o meu apoio, professor, e o da imensa maioria dos milhares que lêem este blog. Pode não ser grande coisa. Mas existimos, esse é o fato. Leiam o seu relato.
*
Caro Reinaldo,
Sou leitor diário do seu blog e respeito muito o que você escreve e concordo com a maioria das idéias. Em especial, concordo com o falso debate sobre a legalização das drogas. No fundo, é um tema que tem um apelo para a população de Ipanema e Vila Madalena, ou o seu equivalente em cada estado.
Tenho adotado a política pessoal de sempre atender aos jornalistas, mesmo quando fica claro que sou o “caretão de plantão”. Minha intenção é tentar pelo menos fazer um contraponto às muitas das idéias que considero simplistas e salvacionistas. Ou seja, as pessoas defendem que, ao termos maiores facilidades de acesso às drogas, resolveremos os problemas. Somente a força da irracionalidade e do pensamento mágico pode sustentar esse castelo de areia conceitual.
Você mencionou que, na matéria do Fantástico, a proporção foi de 12 pessoas favoráveis e somente eu fui o contraponto. E você usou até mesmo a expressão “desrespeitoso”. Isso tem ocorrido sempre. O pior que passei foi num debate na Folha de S. Paulo, manipulado pelo jornalista Gilberto Dimenstein. Ele colocou quatro favoráveis à maconha contra dois. Além disso, tinha uma platéia absolutamente hostil e que não deixava nem mesmo eu começar qualquer tipo de argumento contra a legalização. Aquela, com certeza, foi uma experiência de desrespeito. Pela primeira vez na minha vida, eu saí de um debate intelectual escoltado por dois seguranças da FSP, pois o lobby dos maconheiros queria me bater.
Enfim, desculpas por me alongar, mas esse debate, infelizmente, vai longe, não porque seja uma prioridade, mas porque um grupo significativo de pessoas, como FHC, Globo, jornalistas, parte do judiciário e o lobby da maconha vão querer fazer história.
Eu defendo um plebiscito para esse assunto. Valeria a pena.
Abraços,
Ronaldo Laranjeira
Professor Titular de Psiquiatria da UNIFESP
Por Reinaldo Azevedo
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
Escrito por Hélio Leite
01/06/2011 - Escrevi ontem um post tratando daquele editorial disfarçado de reportagem, apresentado no “Fantástico” no domingo, favorável à descriminação da maconha. DOZE pessoas falaram direta ou indiretamente em favor da descriminação da maconha — chamada ali de “regulamentação” (?) — e apenas UMA contra, justamente aquele que é um de nossos maiores e mais experientes especialistas no tema, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira. Ele não é um abelhudo, mas um estudioso. Ele não é um “achista”, mas alguém com vasta experiência clínica. As pessoas com as quais ele lida não são feitas de papel e estatística, mas de carne e osso. No texto, alerto os especialistas “não-alinhados” com a metafísica influente para as armadilhas que a imprensa tem criado contra algumas personalidades quando se trata de debater alguns temas.
E até citei exemplos: no jornalismo contemporâneo, quando querem debater maconha, aquecimento global, Código Florestal ou estado palestino, quase sempre aqueles que se opõem à descriminação das drogas, que consideram apocalípticas as teorias do aquecimento, que vêem avanços no código ou que avaliam que não haverá paz no conflito israelo-palestino enquanto houver terrorismo são tratados como esquisitas exceções. Convidados a se pronunciar, são apenas o tributo que o vício — sem trocadilho — está prestando à virtude. São chamados para que fique claro que são minoria, que são pessoas em extinção, que estão contra o bom senso. São chamados para que pareça, pelo contraste numérico, que seis adversários intelectuais têm razão.
Pois bem, eu tenho a honra de ter Laranjeira entre os leitores desta página. Ele manda um comentário muito instrutivo para o blog, que reproduzo abaixo. Relata uma outra circunstância em que também foi chamado para um debate sobre drogas e teve de sair do local escoltado por seguranças. Por quê? Porque não era um debate, mas um happening, uma outra manifestação daquilo que o Fantástico apresentou no domingo. Laranjeira é um homem corajoso. Deixa claro que conhece todos os instrumentos de manipulação do debate disponíveis na praça e diz que vai continuar a debater. Tem o meu apoio, professor, e o da imensa maioria dos milhares que lêem este blog. Pode não ser grande coisa. Mas existimos, esse é o fato. Leiam o seu relato.
*
Caro Reinaldo,
Sou leitor diário do seu blog e respeito muito o que você escreve e concordo com a maioria das idéias. Em especial, concordo com o falso debate sobre a legalização das drogas. No fundo, é um tema que tem um apelo para a população de Ipanema e Vila Madalena, ou o seu equivalente em cada estado.
Tenho adotado a política pessoal de sempre atender aos jornalistas, mesmo quando fica claro que sou o “caretão de plantão”. Minha intenção é tentar pelo menos fazer um contraponto às muitas das idéias que considero simplistas e salvacionistas. Ou seja, as pessoas defendem que, ao termos maiores facilidades de acesso às drogas, resolveremos os problemas. Somente a força da irracionalidade e do pensamento mágico pode sustentar esse castelo de areia conceitual.
Você mencionou que, na matéria do Fantástico, a proporção foi de 12 pessoas favoráveis e somente eu fui o contraponto. E você usou até mesmo a expressão “desrespeitoso”. Isso tem ocorrido sempre. O pior que passei foi num debate na Folha de S. Paulo, manipulado pelo jornalista Gilberto Dimenstein. Ele colocou quatro favoráveis à maconha contra dois. Além disso, tinha uma platéia absolutamente hostil e que não deixava nem mesmo eu começar qualquer tipo de argumento contra a legalização. Aquela, com certeza, foi uma experiência de desrespeito. Pela primeira vez na minha vida, eu saí de um debate intelectual escoltado por dois seguranças da FSP, pois o lobby dos maconheiros queria me bater.
Enfim, desculpas por me alongar, mas esse debate, infelizmente, vai longe, não porque seja uma prioridade, mas porque um grupo significativo de pessoas, como FHC, Globo, jornalistas, parte do judiciário e o lobby da maconha vão querer fazer história.
Eu defendo um plebiscito para esse assunto. Valeria a pena.
Abraços,
Ronaldo Laranjeira
Professor Titular de Psiquiatria da UNIFESP
Por Reinaldo Azevedo
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
Prazer compulsivo - Saiba o que está por tráz do prazer da droga .
Em artigo publicado na revista "Science", um grupo seleto de neurocientistas mostra que, por trás do consumo de drogas, das compulsões alimentares, sexuais ou de fazer compras, da cleptomania e do vício do jogo ou de fazer exercícios exageradamente, existe um mecanismo comum de neuroadaptação
Para o cérebro, toda recompensa é bem-vinda, venha ela de uma droga ilícita ou da experiência vivida. Sempre que os neurônios dos centros encarregados de reconhecer recompensas são estimulados repetidamente por substâncias químicas ou vivências que confiram sensação de prazer, existe risco de um cérebro vulnerável ficar dependente delas e desenvolver uma compulsão. Por isso tanta gente bebe, fuma, cheira cocaína, perde casa em jogo de baralho, come demais, faz sexo sem parar, compra o que não pode pagar e levanta peso compulsivamente nas academias.
A palavra dependência vem sempre associada às drogas químicas, ao desespero do dependente para consegui-las, ao aumento da tolerância às doses crescentes e à crise de abstinência provocada pela ausência delas na circulação. A tríade compulsão-tolerância-abstinência, no entanto, não é obrigatória mesmo no caso de substâncias dotadas de alto poder de adição.
A cocaína, por exemplo, droga de uso altamente compulsivo, causa síndromes de abstinência relativamente discretas, desde que o usuário não entre em contato com a droga ou com alguém sob o efeito dela. Apesar de causar dependência, a maconha muitas vezes é consumida esporadicamente, sem que o usuário apresente crises de abstinência dignas de nota. Doentes que tomam morfina para combater dores fortes, em menos de 3% dos casos, desenvolvem obsessão pelo medicamento quando as dores param.
Toda vez que o cérebro é submetido a estímulos repetitivos carregados de conteúdo emocional, os circuitos de neurônios envolvidos em sua condução se modificam para tentar perpetuar a sensação de prazer obtida.
Esse mecanismo, conhecido como neuroadaptação, é arcaico. Quando a abelha penetra uma flor e sente o prazer de encontrar o alimento desejado, é liberado, em seu cérebro, um neurotransmissor chamado octopamina. Quando um adolescente fuma maconha ou cheira cocaína, ocorre, nas terminações nervosas de certas áreas cerebrais, aumento na concentração de dopamina. A semelhança de nomes entre ambos os neurotransmissores traduz a proximidade da estrutura química existente entre as duas moléculas. Apesar de as abelhas terem divergido da linhagem que nos deu origem há mais de 300 milhões de anos, os mediadores da sensação de prazer são quase os mesmos nas duas espécies.
Na seleção natural das espécies, levaram vantagem reprodutiva aquelas que desenvolveram mecanismos de recompensa ao prazer com o objetivo de criar a necessidade de buscar sua repetição. Para o organismo, em princípio, tudo o que traz bem-estar é bom e deve ser repetido. Se não fosse assim, nós nos esqueceríamos de nos alimentar, de fazer sexo ou de procurar a temperatura mais agradável na hora de dormir.
Os estudos para entender o mecanismo de neuroadaptação em resposta aos estímulos repetitivos de prazer levam a crer que os neurônios se organizem em circuitos que convergem para estações cerebrais situadas nas proximidades dos centros que coordenam memórias e emoções. Neurônios situados nessas estações ligadas à recompensa estabelecem conexões com outros que convergem para o chamado centro da busca. Estes, quando ativados, interferem no comportamento, criando forte sensação de ansiedade para induzir o corpo a buscar a repetição do prazer. Por isso o fumante sai da cama atrás de um bar para comprar cigarro, o alcoólatra bebe no horário de trabalho e o craqueiro pede esmola para comprar a droga.
Por um capricho da natureza, entretanto, a estimulação repetida do centro do prazer pode provocar ativação irreversível do centro da busca, de modo que este permanece estimulado mesmo quando o uso da droga já não traz mais prazer nenhum. Em outras palavras, o prazer repetido à exaustão pode disparar o centro da busca irreversivelmente.
É freqüente entre os usuários crônicos de drogas o aparecimento de quadros persecutórios em que o dependente imagina ser perseguido pela polícia ou por algum desafeto. No caso da cocaína, da heroína, do crack, da morfina ou do álcool, não é raro surgirem alucinações em que o usuário vê bichos na parede e inimigos embaixo da cama. Nessa fase da adição, nem o dependente é capaz de entender o que o leva a tomar outra dose e a repetir experiência tão dolorosa. O centro da busca assumiu o controle; obriga o dependente a ir atrás de um prazer que não existe mais.
Esse mecanismo neuroadaptativo, associado à tolerância que o organismo desenvolve a doses crescentes de qualquer droga administrada repetidas vezes, constrói a armadilha que aprisiona tantas pessoas no inferno da dependência química. A primeira cerveja deixa o adolescente bêbado; depois de alguns anos, é preciso tomar meia dúzia para obter efeito semelhante. A primeira cachimbada de crack tira de órbita e faz o ouvido zumbir durante meia hora, mas, após alguns dias de uso, o efeito dura menos de um minuto. Pela mesma razão, todo usuário crônico de maconha se queixa equivocadamente de que não existem mais baseados como aqueles de antigamente.
Maior Especialista PHD em Dependência quimica fala do perigo das drogas e seu poder de vício , Notem que a maconha está entre as drogas de poder viciante ,
Dependência química
Ronaldo Laranjeira é médico psiquiatra, PhD em Dependência Química na Inglaterra. coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da UNIFESP (Universidade Federal do Estado de São Paulo) e é PhD em Dependência Química na Inglaterra.sábado, 4 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Mais adolescentes viciados em maconha na Holanda
Mais adolescentes viciados em maconha na Holanda
| Por Rob Kievit
A quantidade de jovens holandeses menores de 18 anos viciados em maconha está aumentando. Muitos deles começam a fumar aos treze anos de idade.
O problema é tão sério que muitos vão parar em clínicas de reabilitação. Os jovens fumantes têm conflitos com os país, abandonam os estudos e muitos são conhecidos pela polícia por roubarem para sustentar o vício.
Uma pesquisa realizada pela produtora de televisão pública holandesa NOS revelou que, no ano pasado, três clínicas especializadas em desintoxicação acolheram 370 adolescentes viciados em maconha. Desde 2002, a quantidade de jovens viciados quadruplicou e estão sendo construídos outros três centros de tratamento na Holanda para atender ao aumento da demanda.
Variante forte
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
O consumo de maconha ocorre em toda a Holanda. Em agosto, a agência governamental de estatísticas publicou uma pesquisa mostrando que metade dos homens adultos entre 20 e 25 anos, e um terço das mulheres da mesma idade, haviam fumado pelo menos uma vez na vida. Dessa população, uma de cada dez mulheres fumava regularmente desde a adolescência. De cada dez homens, dois eram fumantes de maconha.
Desde os nove anos
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
Reabilitação
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
"Eu fumava sete ou oito cigarros por dia; era muito para minha idade", confessa Lisa, de 16 anos, internada no centro. "Também bebia muito, mas o vício principal era a maconha. Meus pais se divorciaram quando eu tinha treze anos e não superei a separação. Reprimia a tristeza fumando. Não fui capaz de abandonar o cigarro porque a droga é mais viciante do que se imagina. A gente fica indolente, deixa de ir à escola, de praticar esportes, gera conflitos em casa e leva à perda da educação e respeito. Muda a personalidade”. Lisa assegura que sua permanência na clínica Bauhuus realmente está ajudando a recuperar de novo o controle da própria vida.
Aprender, ou voltar a aprender, atitudes sociais é essencial para se manter na clínica. Os adolescentes aprenden a se comportar em grupo e como evitar a recaída no vício. Eles ensinam ainda a controlar as emoções reprimidas durante a dependência da droga e oferecem terapia familiar. Esportes e estudos regulares são parte do programa para se livrar da dependência.
FONTE : http://www.rnw.nl/portugues/article/mais-adolescentes-viciados-em-maconha-na-holanda#comment-88200
Deputado Federal Marco Feliciano /SP entra na campanha MACONHA NÃO
Dep. Federal Pr. Marco Feliciano é contra legalização da Maconha
No dia 18 de abril o Deputado Federal Pastor Marco Feliciano fez uso de suas palavras e seu conhecimento para pronunciar toda a sua preocupação com a manifestação da vontade de um parlamentar em legalizar o uso da maconha.
O deputado que é pastor, usou argumentos que são cruciais para a não legalização da Maconha, pois a mesma causa séria dependência, sendo necessário tratamento do dependente.
Acompanhe abaixo o pronunciamento na integra.
O deputado que é pastor, usou argumentos que são cruciais para a não legalização da Maconha, pois a mesma causa séria dependência, sendo necessário tratamento do dependente.
Acompanhe abaixo o pronunciamento na integra.
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