quinta-feira, 31 de março de 2011

Maconha não é droga segura como muitos acreditam

Usuários de maconha podem ter mais chances de sofrer problemas como derrames. A indicação é de um novo estudo feito na Espanha e publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. O aumento no risco de derrame foi verificado em estudos anteriores para jovens usuários de drogas como heroína, cocaína ou anfetaminas, mas a literatura sobre a relação entre acidente vascular cerebral e maconha é muito escassa.
A nova pesquisa foi conduzida a partir do caso de um indivíduo de 36 anos que fora usuário da droga. O paciente não tinha histórico de uso de outros psicotrópicos e bebia apenas ocasionalmente. O primeiro incidente ocorreu após ter fumado maconha e bebido três ou quatro drinques em uma festa. A princípio, não conseguiu mais falar. Algumas horas depois, teve uma série de convulsões. Uma tomografia cerebral revelou a presença de coágulo e sangramento. O paciente recebeu tratamento e se recuperou.

Um ano depois, em outro episódio de uso da droga, novamente foi perdida a capacidade de falar, desta vez acompanhada de uma fraqueza em um lado do corpo (hemiparesia). O exame revelou novo acidente vascular cerebral, em área diferente da anterior. O indivíduo ficou sem consumir a droga por 18 meses, até que usou uma quantidade considerável, junto com bebidas alcoólicas.

O resultado foi a perda da capacidade de reconhecer sons, condição conhecida como agnosia auditiva. O novo derrame foi verificado pela tomografia, que também mostrou as áreas danificadas pelos episódios anteriores.

Segundo os autores do estudo, do Serviço de Neurologia do Hospital de Galdacano, mudanças de comportamento e o aumento no risco de esquizofrenia, associados com o uso freqüente da maconha, são conhecidos, mas pouco se sabe sobre seus efeitos cardiovasculares. Apesar de o número de casos de acidentes vasculares cerebrais confirmados como associados ao uso da droga ser pequeno — 15 nos Estados Unidos –, os pesquisadores afirmam que os riscos não devem ser menosprezados.

“A maconha não é uma droga segura como muitos acreditam. Novos estudos são necessários para esclarecer o papel da Cannabis como um fator de risco de derrames”, dizem os autores.

Fonte: AE (Agência Estado)

Drogadição um jeito triste de se viver

RESUMO: O autor com base na sua experiência clínica no tratamento de pessoas dependentes de drogas, voluntariamente hospitalizadas, constata que a drogadição é uma tentativa enganosa de cura para encobrir um projeto suicida. Assim essa manifestação através da dependência de drogas é de uma profunda descrença e desvalorização do viver.

Unitermos : drogadição; projeto suicida

SUMMARY
Drug addiction : a sad way to live.
With emphasis in his clinical experience in treatment of self hospitalized drugs dependents,
the author realized that drug addiction is one mistaken attempt of cure to cover a suicide
project. So this occurrence throw the drugs dependence is a deep unbeliever and no
valorization of living.
Uniterms: drug addiction: suicide project

O trabalho terapêutico no hospital psiquiátrico com pessoas dependentes de drogas, através de reuniões diárias , grupos de apoio, tarefas e comissões comunitárias e atendimento individual e familiar, é um campo rico de aprendizado e reflexões sobre a drogadição como fenômeno humano.
Como fenômeno humano à dependência de drogas pode ser compreendida de inúmeras maneiras, ou seja, com sentidos e sentidos ou diferentes modos de compreensão. Daí que qualquer fenômeno humano estudado jamais se esgota em plenitude.Uma ótica nunca atinge a totalidade do ser, nem mesmo sua própria totalidade como método. Isso dá o caráter de inacabada a qualquer tentativa de compreensão, o que não deve ser visto como fracasso, mas condição própria da existência que está sempre por fazer.
Uma das formas de compreender a drogadição é atribuir à droga como o problema fundamental da pessoa dependente. A mídia, de modo geral, utiliza muito dessa visão em reportagens sensacionalistas. Aliado à mídia há os "especialistas’" que, embora bem intencionados, descrevem sobre as drogas para leitores ou ouvintes atentos. Nesse sentido, fica a impressão, e diga-se falsa, que o dependente é um ser passivo frente à droga, como se não imune à semelhança de um vírus. Com isso fala-se muito nas drogas! Quanto às drogas legais, incluído ai os "medicamentos receitados" pela mídia, nem é necessário comentar. Talvez sejam essas as formas, cremos inconscientes, mais contundentes de propaganda das drogas. Que poder enfim damos às drogas!!!
A droga é apenas a questão-objeto. Na maneira de compreender a drogadição como manifestação humana, o centro ou o núcleo do enfoque deve ser a existência. Assim, estamos interessados na questão humana.
A pessoa dependente não adoeceu porque começou a tomar droga, porém por estar adoecida existencialmente buscou nas drogas uma "solução" ou "cura" para suas feridas mais íntimas.
Queremos destacar três significados interligados sobre o que entendemos por adoecido existencialmente -
1-O contexto social consumista, onde a aparência é colocada como mais fundamental que a essência.
Essa visão é determinada pelos magnatas da produção que se utilizam da mídia para inculcar nas pessoas formas de pensar, sentir e agir.
Então, ideologicamente, somos levados a aceitar como natural e verdadeiro que os valores estão nos objetos externos. À medida que a pessoa mais possui, mais se sente identificada com seu meio social. Só aquilo que possui é que tem valor.
Tal ideologia pode levar o ser a ficar distante de seu intimo, com dificuldade de mostrar-se por inteiro e, portanto, ausente de uma comunicação real para com o próximo. Rogers [5] denomina essa carência de sentimento de solidão, ou seja, a incapacidade da pessoa exprimir um contato autêntico ou transparente para com o outro, exatamente por estar distante de si mesma.
Desse modo, o ser é levado a relacionar com um outro não-pessoa, isto é, com um outro coisificado porque o ser se percebe coisa ou mero instrumento, ou, ainda, os objetos que tem.
Isso gera uma sensação de vazio, de ausência, de tristeza íntima porque a ‘riqueza’ está no fora. Esse mesmo sentimento pode estar mais em evidencia naqueles que, apesar de estimulados ou multissolicitados ao consumo, não tem acesso a ele, ficando com a percepção de serem os falidos ou os fracassados do sistema.
Essa característica do adoecer existencial é selada quando o ser, passivo e dependentemente, aceita que esse mundo dado é pronto, acabado.
2-O consumismo faz aparentemente o ser acreditar que as "soluções" estão sempre no exterior de si mesmos, nos objetos. Sentir-se vazio, em crise, com angustia, é proibido no mundo coisificado.
Para Boff[3] crise é da normalidade da vida a qual é sempre conflitante. Processo onde envolve o novo projeto e a decisão. Mesmo que não se decida já é um posicionamento. Se não há projeto [ igual a descortinar possibilidades] ou se não há decisão [ igual à escolha ou posicionamento], o processo de viver emperra, conforme as crises se acumulam. Mas, se há o novo projeto e a decisão, é chance de vida nova. As crises são, assim, oportunidades de fazer crescer a "bagagem de vida", de se fazer mais sábio. Kierkegaard [conforme Sartre [7] em outras palavras chama esse processo de reflexão-decisão de trabalhar-se.
O problema do consumismo em essência é ele querer dar tudo pronto, no sentido de que todos pensem a mesma coisa. Todos pensarem a mesma coisa é igual à não-pensar. Esse é o outro significado de adoecido existencialmente. Isso explica também porque há uma dificuldade muito grande de uma pessoa pedir ajuda, pois tal posicionamento é pensar diferente numa sociedade que tem pretensa solução concreta para tudo. E se esse pedir ajuda for em nível psicoterapêutico, o sentimento de vergonha ou fracasso é mais intenso ainda.
Desse modo, o ente se mostra existencialmente adoecido, quando amortece as crises do viver buscando "soluções" no for. Nesse caso o trabalhar-se é extremamente custoso. Aí a reflexão ou pensar dói, sendo por isso evitado, estabelecendo uma passagem direta entre desejo-ação.
3-O consumismo, como ideologia, inculca nas pessoas a confusa idéia de que estar de bem de vida é o mesmo que estar de bem com a vida.
As doenças mentais, a drogadição, as sociopatias como a criminalidade e a violência, a competição, a inveja, a gula, estão presentes em todas as classes sociais. O mesmo podemos dizer do amor, da esperança, do altruísmo, da solidariedade. Sentimentos considerados positivos ou negativos não são privilégios desta ou daquela classe social, porem possibilidades incondicionais de cada ser humano. O fato de uma pessoa pertencer a um estrato social abastado, não a isenta de suas crises. O mesmo ocorre para uma pessoa de classe social menos favorecida.
Até que ponto a própria divisão da sociedade em classes não é também fruto de crises e sentimentos humanos negados ou não trabalhados?
É na puberdade ou na adolescência que geralmente uma pessoa pode estabelecer seus primeiros contatos com as drogas. Tanto a puberdade quanto a adolescência são períodos ou passagens do viver em que o jovem busca mais intensamente o sentido de sua existência, o sentido de suas aspirações, o significado de sua sexualidade, enfim, a descoberta efetiva de ser-no-mundo. Porem, ao ser induzido desde criança a buscar as soluções de suas dificuldades no fora, a busca de si mesmo pode tornar-se dolorosa e quase que impossível. Num mundo que valoriza mais as aparências, a tarefa do trabalhar-se é descartada. Por isso que a droga pode ser eleita como objeto idealizado de "cura" para as crises e dificuldades internas. Sob efeito de uma droga o jovem percebe-se onipotente, " viajando", distante ou "ligado, escondendo com isso sua insegurança de não saber quem é. O jovem vai formando assim um conceito de si mesmo tendo a droga como liga.
No inicio do processo de dependência, sob o efeito de uma droga, o jovem delicia-se no prazer fulgaz. Depois, estabelecida a dependência, torna-se escravo da droga e passa então a viver em função exclusiva dela, pois necessita encobrir, sem saber, sua solidão. Por ultimo, após cada dose da droga vem a "depressão", aliviada com outra dose e, assim, continuadamente.
Ser escravo da droga é em si um projeto suicida. Os modos de vida de uma pessoa drogadicta mostra isso - descuido da aparência pessoal, acidentes, colocar-se em risco, o furto, o roubo, o estelionato. Concomitantes perdas maiores - a dignidade e o respeito, bem como seu maior e mais rico patrimônio que é a si mesmo.
Esse projeto suicida torna-se um fato quando a pessoa, consciente ou não, tenta por termo à vida. A morte por overdose, o contrair uma doença orgânica fatal como a aids ou qualquer forma concreta de acabar com a vida confirmam o tal projeto.
A profunda solidão que a pessoa drogadicta vive é perceptível, pois quem elege a droga como modo de anestesiar crises, e na maioria das vezes tal "escolha" é inconsciente, é para que sua fragilidade e carência de pessoa não fiquem aparentes.
É sabido também que o jovem tem excessiva e natural preocupação para com seu corpo. O definhamento físico é por exemplo uma das conseqüências do uso de drogas estimulantes. Solitário de si mesmo, a droga é a tentativa iludida de encontrar-se. Eis a ambivalência - se pára de usar droga para melhorar o físico, contudo fica exposto para si mesmo como ser fragilizado, e perceber isso é muito doloroso. Não suportando essa dor, que também provoca sua onipotência, retorna ao uso de droga, definhando então o físico.
Isso revela a concretitude da existência - a impossibilidade de separar qualquer parte do todo sem que este denuncie. Há pessoas drogadictas que honestamente se dispõem a deixar as drogas. Entretanto não conseguem. Estão dissociadas, não conseguindo transformar em ação o que tem em idéia. Daí fracassam e aumenta o sentimento de fracasso ou incapacidade de estabelecer um relacionamento transparente para com o próximo.
Desse modo fica notório que a drogadição é um projeto suicida que se manifesta através de atitudes autodestrutivas ou de suicídio parciais. Tal situação é um viver que não se valoriza e cuja essência colocamos em evidencia -
A-Há inúmeras maneiras de se compreender o viver. Uma delas, e que reputamos básica, é o compromisso como ser-ao-mundo, entendido como a realização de nossa intersubjetividade - como sujeito-concreto que se desenvolve para a vida plena à medida que participa construtivamente para a elaboração da sociedade, e esta retorna para o próprio sujeito os ganhos comunitários.
Rogers[6] demonstra que em todo organismo, em qualquer nível, existe um movimento em direção ao crescimento. Esse processo é denominado de tendência de realização. Esta pode ser impedida, mas nunca destruída, a não ser que se destrua o organismo.
O ser que se percebe vazio interiormente pode se reduzir na sociedade consumista, preenchendo-o com o ter objetos concretamente ou em fantasia. Nessa situação, o ser deixa de realizar o que lhe é de mais singular - a sua intersubjetividade. "Relaciona-se" com objetos.
Qualquer objeto do mundo é inanimado, é desprovido de vida. Quando usamos um objeto, investimos vida nele, ao mesmo tempo que esse investimento tem um retorno, se o objeto é de nossa utilidade.
A droga é um objeto e como tal é, portanto não existe como vida própria. É um objeto inanimado, sem vida. Para que a droga tenha vida, ou melhor, significado, é necessário que a pessoa dê viver a ela. Assim, a pessoa dependente da droga dá a vida a ela e, uma vez ingerida, a droga retorna em destruição ou morte. É uma troca de vida por morte simplesmente, a ponto de tornar-se escravo dela, transformando-a em senhor. Não é a droga que tem poder, é a pessoa que está fragilizada. Por isso que discussões sobre drogas legais e ilegais ou sobre drogas leves ou pesadas são estéreis. Não importa assim quem é o senhor - a droga - mas a condição de escrava que a pessoa se encontra, bem como o fato dessa pessoa estar investindo vida em morte. Contudo, mesmo inconscientemente, a pessoa dando ávida em troca de morte ou de destruição é porque intimamente sua vida nada vale ou equivale à morte. Eis o projeto suicida. A dependência de drogas concretiza a desvalorização interior.
Esse projeto suicida embota a tendência de realização, ao mesmo tempo que se nega como ser-ao-mundo. Seu mundo é apenas a droga que é transformada em núcleo de sua vida. É um jeito e suicida de ser e de viver.
B-Rezende[4] mostra que nossas experiências mais profundas são simultaneamente individuais e sociais, ou seja, tanto "eu" como "nós", e que ser-ao-mundo é a estrutura da realidade. Assim, ser-ao-mundo, é identificado como eu-sujeito, individual e intransferível, e na sua intersubjetividade é parte de um eu-social, o nós. Eu-nós são as duas formas de posicionamento no mundo.
Transformando-se em existência escrava da droga, definitivamente não há lugar para o outro, o semelhante. De modo geral, na historia de vida da pessoa drogadicta, o outro sempre foi o outro-coisificado, mero instrumento ou objeto. A dependência de droga revela, sem duvida, a ausência do outro, do próximo. Isso explica porque o dependente não consegue manter relacionamentos profundos e duradouros com seu semelhante. A experiência do eu é vinculada a um objeto a ponto da experiência do nós ser anulada. A drogadição é o aniquilamento do eu e do nós, ou seja, do posicionamento no mundo.
Não é por acaso ou por simples coincidência que a pessoa drogadicta gosta da noite. Na noite a pessoa dependente vive às escondidas, nos cantos, às margens. Roda ou anda pela noite toda, sem rumo, "por aí", desesperada, consciente o não, em busca de prazer, segurança ou mortal conforto nas drogas para suas feridas interiores. Tenta o absurdo de evitar a solidão, solitário, com drogas. A drogadição assemelha-se perfeitamente bem com as trevas.
C-Amatuzzi[1] afirma que a maior parte de nós mesmos é recebida - da família, da educação, da sociedade, da cultura, entre outras fontes. Isso não quer dizer que somos receptáculos passivos, desprovidos da individualidade. A historia, a vida de cada um, é "o momento individual de um fluxo coletivo". E para que esse momento não se estanque, a individualidade mostra sua autonomia, seu jeito singular de ser, criando o passo novo sintonizado com o fluxo coletivo para dar continuidade a ele.
Como ser-no-mundo e ser-ao-mundo a pessoa drogadicta mantêm sempre o mesmo passo, " a mesma solução", recorre às mesmas experiências de destruição do eu e do nós, não elabora suas crises não criando chances de vida nova. Antes de conduta rebelde ou revolucionaria, a drogadição é uma condição escrava porque a individualidade não se mostra autônoma, ao mesmo tempo que se ausenta do fluxo coletivo. Embota sua tendência de realização e, à margem, não busca transformações históricas em seu meio. A pessoa drogadicta não transforma, então, o mundo dado num mundo do possível. É um viver alienado, de si mesmo e dos outros.
D-As coisas do viver e do conviver são temporárias. Viver é trabalhar o provisório (Zago [8] ). Tentamos sempre dar um jeito na vida, mas a vida não tem jeito.
Enganamos a nós mesmos quando pensamos que nossas vitórias ou fracassos existenciais são definitivos. As crises ou as descontinuidades do viver devem ser vistas como possibilidades de vida nova e não como obstáculos para o existir.
A pessoa dependente de drogas possui ou apresenta uma grande dificuldade de superar os pequenos problemas do cotidiano. Com a droga a pessoa, ilusoriamente, acredita ter encontrado a solução definitiva para o viver, a resposta fácil e inquestionável. A pessoa dependente não aceita a temporalidade da existência, pois se aceita tal premissa envolve uma disposição para o trabalhar-se. Sendo a drogadição um projeto de morte, a superação, esse fermento na massa do crescimento, está tolhida, apagada. Em nossa maneira de ser saudável é ter disposição para superar as adversidades da existência - é aprendendo trabalhando o provisório. Isso significa precisamente estar de bem com a vida.
Uma existência cujo projeto é suicida, revela a ausência de saúde ou essa capacidade de atualização. Desse modo não basta só deixar as drogas. O tratamento que visa libertação física atinge apenas parte do processo de recuperação. Só deixar as drogas, corre o risco de nas adversidades recorrer às "mesmas soluções", Pois nesse caso não ocorreram mudanças interiores. É necessário que alem de parar de tomar drogas, a pessoa se disponha a trabalhar-se para descobrir novas possibilidades de existir, encontrar um novo caminho [ igual a projeto de vida ] para gradativamente
resgatar-se como ser-no-mundo e ser-ao-mundo. E qualquer projeto de vida é fundamente que seja em direção ao outro. Um projeto de vida só pode ser considerado tal se o semelhante estiver presente. Tratar é pensar na vida a fim de resgatar de forma autentica a experiência do eu e do nós. No fundo tratar é a pessoa recomeçar a gostar de si mesma, é valorizar a vida. Mudando a si, ao mesmo tempo muda seu posicionamento no social.
Assim, no hospital psiquiátrico a pessoa em tratamento é estimulada a ajudar os outros, os companheiros, como forma de auto-ajuda. Concomitante é multissolicitada a mostrar seus aspectos saudáveis para que a pequena comunidade hospitalar reverta também em saúde. De modo que o foco de atenção não é necessariamente a problemática, mas a pessoa como um todo.
O profissional da saúde reveste-se de importância impar nesse processo. Ser conhecedor da problemática não basta. É preciso ser profundo conhecedor e sensível da pessoa. Ela é o foco. Rogers[6] mostra os ingrediente básicos - empatia, consideração positiva, autenticidade, entre outros.
A experiência clinica revela que a pessoa drogadicta tem uma sensibilidade exacerbada para captar que é congruente quanto a lhe dar ajuda, bem como se o profissional acredita que possa ajuda-lo. Pensamos que esse fenômeno está presente não só nas pessoas adoecidas mentalmente, mas em todos nós. Não basta então ser conhecedor da pessoa, é preciso acreditar que a pessoa deseja superar-se. Talvez esteja aí a explicação ou um dos motivos de uma técnica ou programa terapêutico "dar certo" com alguns profissionais e não com outros. Talvez, em parte, aí também esteja a explicação de muitos clientes abandonarem tratamentos, de não seguirem a prescrição como, por exemplo, o fato de pacientes psiquiátricos hospitalizados simularem tomar a medicação e depois a cospem nos vasos sanitários.
Enfatizamos essas questões pois quando uma pessoa dependente de droga procura ajuda profissional mesmo que pressionado pela família, pode ser que seja essa uma oportunidade singular dessa pessoa ter um encontro autêntico nesse momento de sua vida. Assim, o posicionamento do profissional deve ser como sempre - genuíno. E que a transparência e o acreditar que aquela pessoa deseja superar-se propiciem o passo novo. É o profissional acolhendo, no sentido de que o próprio ato de acolher adjetiva o valor inestimável daquela pessoa solitária e sofrida. A máxima de Balint[1984] demonstra muito bem a dimensão desse contexto - "o primeiro remédio que o medico deve receitar ao seu paciente é o próprio medico ".
Não há um medicamento ou uma cura mágica ou milagrosa para a dependência de drogas. Pensamos que, para a superação da drogadição, a resposta, no significado terapêutico, está nas relações humanas, de pessoa para pessoa ou de pessoa com pessoas. É no mundo estrito do ser que surgem as crises, os jeitos e florescem as possibilidades.


Autor
José Antônio Zago joseantoniozago@ig.com.br
Psicólogo do Instituto Bairral de Psiquiatria - Itapira - SP.
Mestre em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba.
REFERÊNCIAS:

  1. Amatuzzi M - Psicoterapia como hermenêutica existencial. Estudos de Psicologia da Puccamp, 1[1]:94-107,1991
  2. Balint M - O medico seu paciente e a doença. Livararia ateneu, rio de janeiro. 1984
  3. Boff L - Teoria do cativeiro e da libertação. Ed Multinova, Lisboa, 1976
  4. Rezende AM - Concepção fenomenológica da educação - Cortez Ed e Ed. Autores Associados, São Paulo, 1990
  5. Rogers C - Filen-Wesi - e solidão, In Rogers C, Rosenberg R - A pessoa como centro EPU, São Paulo - pp 91-102 - 1977
  6. Rogers C - Sobre o poder pessoal - Martins Fontes Ed. São Paulo 1986
  7. Sartre J.P.- Questão de método. "Os Pensadores" -Ed Nova Cultural - São Paulo - pp 109-185 - 1987
  8. Zago J.A. - Tarefa do viver - Linhas Gerais 1[1]:26-28 - 1993

Pesquisa holandesa , liga uso de maconha a agressividade

O estudo, realizado pelo instituto holandês de saúde mental Trimbos e publicado no British Journal of Psychology, analisou o caso de mais de 5 mil jovens entre 12 e 16 anos.
Pesquisa liga uso de maconha a agressividade
 A maconha não é ilegal na Holanda


Usar maconha aumenta as chances de um comportamento agressivo
entre crianças e adolescentes, mas não os torna mais introvertidos,
segundo um estudo realizado na Holanda.
Pesquisas anteriores haviam sugerido que a droga poderia causar
problemas psicológicos como a depressão.
O estudo, realizado pelo instituto holandês de saúde mental
Trimbos e publicado no British Journal of Psychology,
analisou o caso de mais de 5 mil jovens entre 12 e 16 anos.
Cerca de 17% deles tinham usado maconha no ano anterior.
Causa?
Os pesquisadores concluíram que quanto maior o uso,
 maior a incidência de um comportamento agressivo.
Jovens que haviam usado maconha,
mas não no ano anterior a pesquisa,
 não apresentavam uma agressividade maior do que
 aqueles que nunca haviam utilizado a substância.
Os usuários freqüentes (mais de 40 vezes por ano)
 apresentavam piores resultados escolares.
Eles não encontraram nenhuma ligação entre
maconha e depressão ou outros problemas psicológicos.
Especialistas dizem, entretanto,
que as conclusões do estudo holandês devem ser vistas com cautela
 e a agressividade dos jovens poderia ser vista
tanto como causa como conseqüência do uso de drogas.

Drogas munca mais maconha faz mal sim de diversas maneira

Pesquisa :Você é contra ou favor da legalização da maconha

Você é contra ou a favor da legalização da MACONHA
mensagens ofensivas serão excluídas gostarímos que colocassem a idade , sexo, e estado , apelido .pode ser?

SAIBA MAIS SOBRE A MACONHA ( mamória,Danos cerebrais,sistema reprodutor,dependência,aparelho respiratário,

Bons estudos a todos

Memória
Sob o efeito da droga, é afetada a memória de curto prazo, isto é, a memória de pequena duração da qual precisamos num determinado instante e da qual nos desfazemos em seguida. Este distúrbio acaba quando o efeito da droga passa. Entretanto, efeitos de longo prazo (fumando-se mais de 35 cigarros de maconha por semana ou mais de 15 por dia) podem ser a perda da memória instantânea.
Foram verificados efeitos neuroprotetores contra excitotoxidade dessa forma é benéfico na prevenção de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.[17]
Um relatório de 1998 do CNRS, dirigido pelo Dr. Pierre-Bernard Roques, determinou que "antigos resultados sugerindo mudanças anatomicas no cérebro de usuários crônicos, medidos por tomografia não foram confirmados por técnicas modernas de neuroimagem como a Ressonância Magnética Nuclear… em adendo, alterações morfológicas do hipocampo de ratos após a administração de doses altas de THC não foram demonstradas." Ele concluiu que a maconha não tem nenhuma neurotoxicidade como definida no relatório, diferente do álcool e cocaína.[18][19][20]
Contradizendo esse relatório, um artigo de 1998 do Journal of Neuroscience afirma ser o THC tóxico para os neurônios do hipocampo.[21]

 Danos cerebrais

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) afirmaram que fumar maconha altera as funções cerebrais, mas não provoca danos permanentes.
A maconha produz um dano de longo prazo apenas marginal, afetando de modo insignificante as capacidades de aprendizado e memória. E nenhum efeito foi registrado em outras funções, entre as quais o tempo de reação, a atenção, a linguagem, a habilidade de argumentação e as capacidades motora e perceptiva.

 Sistema reprodutor

Algumas pesquisas, ainda não definitivas, apontam que o uso continuado da erva pode reduzir a testosterona, o número de espermatozóides nos homens, o que poderia ser revertido ao se abandonar o uso da droga.[22] Entretanto, não é provado que uma menor quantidade de esperma tenha qualquer relação negativa com a fertilidade. Alegações de que a maconha poderia desregular o funcionamento hormonal nas mulheres, assim como alterar seu ciclo menstrual ou causar infertilidade, são improváveis e infundadas.

 Dependência

Está comprovado cientificamente pela OMS que a maconha provoca dependência psicológica. Apesar disso, a possível dependência química e dependência psicológica é considerada muito inferior a grande maioria das drogas licitas e ilícitas.[23] Existem muita preocupação em apontar os males do uso, muito menos pela comunidade médica e muito mais por grupos conservadores da sociedade. A despeito de opiniões e resultados divergentes, em pesquisas comparativas a maconha sempre aparece no grupo das menos viciantes, junto ao LSD.

 Aparelho respiratório

Há uma certa polêmica com relação aos efeitos da maconha no aparelho respiratório. Como as pesquisas dos efeitos da maconha são mais recentes do que as produzidas sobre o tabaco, os resultados tendem a ser controversos e preliminares. Contudo, uma suposta pesquisa da OMS (Organização Mundial de Saúde) a qual teria sido censurada por motivos políticos informa que a maconha não causa bloqueio das vias respiratórias, enfisema pulmonar ou qualquer outro dano às funções pulmonares. Risco de câncer no pulmão

Apesar de haver entre os usuários uma ideia disseminada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, isso pode não corresponder à realidadeEm matéria de material particulado, fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabacoporque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabacoIsso porque a maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco.Alguns desses problemas são causados porque o cigarro de maconha não é fumado com filtro como muitos em alguns paises são, já que este é um processo de industrialização.

Referências

  1. Cientistas britânicos debatem uso medicinal da maconha. Página visitada em 02/03/2009.
  2. Maconha - Observatório Brasileiro de Informações sobre drogas. Página visitada em 02/03/2009.
  3. Uso prolongado de maconha pode dobrar risco de psicose - Folha de S.Paulo, 3 de março de 2010 (visitado em 3-3-2010)
  4. [1]
  5. [2]
  6. Huizink, A.C. and Mulder, E.J. (2006) Maternal smoking, drinking or cannabis use during pregnancy and neurobehavioral and cognitive functioning in human offspring. Neurosci. Biobehav. Rev. 30, 24–41
  7. Fried, P.A. et al. (2003) Differential effects on cognitive functioning in 13- to 16-year-olds prenatally exposed to cigarettes and marihuana.Neurotoxicol. Teratol. 25, 427–436
  8. Hardwiring the Brain: Endocannabinoids Shape Neuronal Connectivity Science, May 25, 2007
  9. Paul Berghuis,...:Endocannabinoids regulate interneuron migration and morphogenesis... 2007
  10. Harkany et al: The emerging functions of endocannabinoid signaling during CNS development
  11. J.S. Hayes, R. Lampart, M.C. Dreher, L. Morgan (1991). "Five-year follow-up of rural Jamaican children whose mothers used marijuana during pregnancy". West Indian Medical Journal 40 (3): 120-3.
  12. Dreher, M. C., Nugent, K., Hudgins, R. 1994. Prenatal marijuana exposure and neonatal outcomes in Jamaica: an ethnographic study. Pediatrics 93(2): 254-260. Retrieved on 5 Mar 2007
  13. Prenatal Marijuana Exposure and Neonatal Outcomes in Jamaica: An Ethnographic Study, February, 1994
  14. [3]
  15. 1996. The Merck Index, 12th ed., Merck & Co., Rahway, New Jersey
  16. Erowid. Cannabis Chemistry. Página visitada em 2006-03-20.
  17. [4] Neuroprotection by 9-Tetrahydrocannabinol, the Main Active Compound in Marijuana, against Ouabain-Induced In Vivo Excitotoxicity, M. van der Stelt, W. B. Veldhuis, P. R. Bär, G. A. Veldink1, J. F. G. Vliegenthart, and K. Nicolay, The Journal of Neuroscience, September 1, 2001
  18. INSERM-CNRS. Released June 1998. Excerpts from the Roques report. Hemp Info. Retrieved 5 Mar 2007
  19. Rapport Roques sur la dangerosité des drogues. (in French). Retrieved on 5 Mar 2007
  20. L'alcool aussi dangereux que l'héroïne. (in French) Retrieved on 5 Mar 2007
Fonte : wikipeia

SENAD -Esclarece aos pais sobre o perigo da maconha

É Verdade que a Maconha não Vicia?

É Verdade que a Maconha não Vicia?


Autor: Içami Tiba, conferencista, escritor, médico, orientador educacional, psicodramatista, psicoterapêuta e psiquiatra brasileiro. Famoso especialista no aconselhamento e terapia de jovens com problemas e suas famílias.

 
É mentira. A maconha vicia e provoca dependência psicológica. Com base num levantamento, feito para se saber quantos se viciam após experimentarem drogas, ficou constatado que 50% dos que provaram maconha ficaram viciados, isto é, de cada dez pessoas que experimentam maconha, cinco acabam viciadas nela.
Cada droga apresenta um índice conhecido como Poder Viciante da Droga. No caso da maconha existe um poder viciante de 50%; da cocaína, de 80%; do crack, da heroína e da morfina há um poder maior que 80%.
É preciso considerar ainda que 14% da população em geral é suscetível a algum vício. Se somarmos o poder viciante da droga com o Fator Viciável da pessoa, dificilmente esta escapará ao vício, se experimentar drogas viciantes.
A afirmação de que a maconha não vicia vem do próprio canabista (pessoa que fuma a Cannabis Sativa, nome científico da planta de que se extrai a maconha). Em geral, ninguém gosta de admitir que está viciado, pois isso significa estar submetido à droga. Não importa a freqüência; se a pessoa não resiste passar sem a droga e foi dominada pelo desejo de consumi-la, já está viciada. É claro que quanto mais freqüente for o uso e mais pesada for a droga, mais grave é o vício. Porém, para continuar alimentando a vaidade pessoal e a auto-estima, o viciado costuma afirmar: "eu paro quando eu quiser". Mentira - Para ele mesmo e para os outros, porque geralmente todos os viciados querem parar com o vício, mas poucos conseguem. São os que não conseguem parar que usam o argumento de que maconha não vicia.
A medicina já comprovou que a maconha produz uma dependência psicológica. Sua dependência física é que não está comprovada. Só se sabe que alguns canabistas apresentam uma discreta síndrome de abstinência, demonstrando assim a existência de certa dependência física. (Síndrome de abstinência é o conjunto de sintomas pela falta de droga(s) num organismo acostumado a ela(s).

Publicação Oficial da Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD - Brasília

segunda-feira, 28 de março de 2011

Notícias da Campanha contra a legalização da Maconha e outras drogas

·         AÇÕES QUE ESTÃO SENDO REALIZADAS
·         Reunião com professores da rede estadual de ensino de Campo Largo foi um sucesso 250 professores, todos contra a legalização.
·         Reunião com a CNBB, Pastoral da sobriedade, Conselhos, Igrejas, Empresas, escolas,  ONGs e comunidades terapêuticas  e sociedade em geral. 
·         Aguardem já temos 2.200 cadastrados esperando  esperando a data da nossa MACHA CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA E OUTRAS DROGAS ,  dêem sugestão de trajeto.
·          Outra força importante que estamos conquistando  é a do esporte.Fechamos parceria com a ong  ESPORTE DE RUA  que tira crianças das drogas , e previne o uso de maconha , são 83 escolas envolvidas.
·         Aguardem moçadas será uma marcha para ficar na história!!!!
·         Teremos uma sessão no congresso na comissão de segurança para discutir sobre o tema  com o  Deputado  Francischini
·         Fomos convidados pelo Vereador Valdemir Soarez para ocupar a plenária, teremos 15 minutos para nossa argumentação.
·         Reunião na CNBB, para conseguirmos parcerias
·         Reuniões  com igrejas estão a toda
·         Mais profissionais  aderem nossa campanha
·         Mais deputados estão aderindo nossa campanha
·         Deputado André Zacarov é da comissão anti drogas da câmara dos deputados em Brasília está nos apoiando .
   Divulguem !!!!!!

Considerações Gerais sobre Maconha

Considerações Gerais
A maconha, derivada da planta indiana Cannabis sativa, tem sido utilizada por mais de 60 milhões de americanos, incluindo 13% daqueles entre as idades de 12 e 17 anos. A droga geralmente é fumada, mas pode ser ingerida também por via oral.

O principal componente psicoativo é o 19-tetraidrocanabinol (THC). Após ter sido fumada, seus efeitos ocorrem em segundos ou minutos, com pico máximo em meia hora, e desaparecem em aproximadamente três horas. Após a administração oral, o início de ação é mais lento, mas os efeitos têm a duração de aproximadamente 3-5 horas.

Intoxicação

Os sintomas incluem euforia ou disforia, ansiedade, suspeita, risos inapropriados, distorção da sensação de tempo, retraimento social, comprometimento do juízo e os seguintes sinais objetivos: congestão conjuntival, aumento do apetite, boca seca e taquicardia.

Causa também uma hipotermia dose-dependente e discreta sedação. Freqüentemente utilizada com álcool, cocaína ou outras drogas. O tratamento da intoxicação habitualmente não é necessário. Pode causar despersonalização ou (raramente) alucinações.

Mais freqüentemente, causa um leve distúrbio delirante, usualmente persecutório, que raramente requer medicação. Em doses muito altas, pode causar um leve delirium com sintomas de pânico ou uma prolongada psicose por cannabis (pode durar até seis semanas). O uso crônico pode levar a ansiedade ou estados depressivos e síndrome apática amotivacional.

A dependência e a síndrome de abstinência são controversas - há, certamente, muitos indivíduos que abusam e apresentam dependência psicológica, porém a abstinência forçada, mesmo em usuários de altas quantidades, não causa de forma consistente uma síndrome de abstinência característica.

É considerada uma droga de entrada, que leva ao abuso de drogas mais pesadas. O teste de THC na urina é positiva por muitos dias após a intoxicação.

Há diversas reações adversas que podem ocorrer como resultado do uso da maconha e levar o indivíduo a buscar atenção médica. Tais reações são semelhantes àquelas que surgem após o uso de alucinógenos.

Pânico Agudo: Uma reação de pânico tende a ocorrer em usuários sem experiência que acham a perda do controle de seus pensamentos bastante assustadora.

Esses indivíduos podem ser algo paranóides, e seus pensamentos podem parecer desagregados. Seu temor mais freqüente é de que eles nunca "voltarão ao normal".

O tratamento consiste em reassegurar ao paciente que ele não está ficando maluco, que os sintomas foram causados por uma dose excessiva de maconha e desaparecerão em algumas horas. O uso de medicação psicotrópica é desnecessário.

Delirium: Após uma dose elevada de maconha, os pacientes podem ficar confusos e desenvolver sentimentos de despersonalização e desrealização, alucinações visuais e auditivas e ideação paranóide.

Essa síndrome é mais comum após a ingestão oral de maconha, talvez porque possa envolver doses mais elevadas de THC. O tratamento novamente consiste em reasseguramento e observação cuidadosa para que o paciente não venha a agredir terceiros ou a ferir-se.

Experiências Recorrentes com Drogas ou Flash-Backs: Embora mais comuns com os usuários de alucinógenos, flash-backs reminiscentes de experiências anteriores com maconha podem ocorrer durante alguns meses após a última dose da droga.

Os pacientes devem ser tranqüilizados de que esses eventualmente cessarão se eles permanecerem em abstinência à droga.

Abstinência: Leve dependência física foi descrita em indivíduos que utilizaram a droga cronicamente em doses muito elevadas. Os sintomas de abstinência podem incluir irritabilidade, insônia, sudorese, náuseas e vômitos. Não há necessidade de tratamento.

Fontes:
Manual de Emergências Psiquiátricas - 3a. Ed. - 1994
Manual de Psiquiatria Clínica - 1ª Ed. - 1992.

Porque Fumar Maconha se causa tanto mal ?

domingo, 27 de março de 2011

O consumo de maconha parece estar associado com o início antecipado de doenças psicóticas

O consumo de maconha parece estar associado com o início antecipado de doenças psicóticas, de acordo com uma análise de estudos publicados anteriormente em versão online e que aparecerá na edição impressa de junho da revista Archives of General Psychiatry, de acordo com informações da ScienceDaily.

Mais de 16 milhões de americanos usam maconha regularmente, sendo que a maioria começou a usar esta e outras drogas durante sua adolescência, de acordo o artigo. "Há pouca dúvida sobre a existência de uma associação entre uso de substâncias e doenças psicóticas. Inquéritos nacionais (americanos) sobre saúde mental têm continuamente encontrado o uso de substâncias, especialmente o consumo de cannabis, entre pessoas com o diagnóstico de um transtorno psicótico", escrevem os autores.

Matthew Large e outros três pesquisadores da Universidade de New South Wales e Prince of Wales Hospital, na Austrália, identificaram 83 estudos envolvendo 8.167 participantes que consumiram maconha ou outras substâncias e 14.352 indivíduos que não. Todos os estudos compararam a idade de início de psicose entre os dois grupos.

A análise revelou que as pessoas que consumiram maconha desenvolveram psicose cerca de 2,7 anos antes do que aqueles que não fizeram uso de maconha. Aqueles que usaram algum tipo de substância desenvolveram psicose cerca de dois anos mais jovens, enquanto o uso apenas de álcool não foi associado com a idade de início da psicose.

Segundo os pesquisadores, os resultados atuais corroboram a tese de que o uso da maconha precipita a esquizofrenia e outros transtornos psicóticos, possivelmente através de uma interação entre os distúrbios genéticos e do ambiente, ou interrupção do desenvolvimento cerebral.


quarta-feira, 23 de março de 2011

CAMPANHA CONTRA ALEGALIZAÇÃO DA MACONHA E OUTRAS DROGAS

Psiquiatra rejeita legalização da maconha.

Médico afirma que sistema de saúde atual não consegue amparar nem os dependentes de drogas lícitas
debate promovido pela ABP


FONTE :http://www.rac.com.br/saude/noticias/66896/2010/11/03/psiquiatra-rejeita-legalizacao-da-maconha.html

A liberação da maconha é importante tema de debate social ao redor do mundo e este debate aconteceu também, no 28º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado pela Associação Brasilleira de Psiquiatria (ABP), em Fortaleza. “A discussão desse tema é uma guerra que envolve dimensões importantes, como a economia, cultura, valores morais, crenças, problemas sociais, saúde pública e política”, disse Marco Antonio Bessa, presidente da Sociedade Paranaense de Psiquiatria e secretário do Departamento de Dependência Química da ABP.

Segundo Marco, o debate irá ficar mais acirrado daqui para frente porque quem defende a legalização, possui posições muito claras. Entre os que são contra, ele disse que “está a maioria dos psiquiatras”, justamente porque sabem que o consumo de drogas tem um alto custo para a sociedade, causando doenças graves e trazendo a necessidade de tratamentos. “Mesmo se a maconha não tivesse os efeitos psicoativos, que todo mundo sabe que ela tem, o ato de tragar já é um mau hábito para a saúde”, argumentou.

Para o médico, o debate sobre a legalização surgiu para abafar a discussão do controle da propaganda do álcool, “responsável por danos à saúde maiores do que qualquer outra droga”. E, dentre os que o médico considera financiadores envolvidos na campanha a favor da legalização, citou a imprensa, através de empresas como as Organizações Globo, a da Folha de São Paulo, Editora Abril e, internacionalmente, a responsável pelo The Economist.

INCOMPETÊNCIA DE ESTADO
Para o médico, o Estado é incompetente, e, por isso, o controle da propaganda é a principal medida de saúde pública. “Adolescente de qualquer cidade brasileira tem acesso a álcool e tabaco. Se o Estado não tem capacidade de legalizar o consumo dessas drogas, com a liberação da maconha não vai ser diferente, principalmente em relação aos jovens”, disse.

Ele ainda citou o exemplo dos bingos que, quando estavam legalizados, passaram a ser frequentados por um número maior de pessoas. “Se legalizar a maconha, mas pessoas irão consumi-la”, afirmou.

Segundo o psiquiatra, a liberação da maconha não vai acabar com o crime organizado – como exemplo, citou o tráfico de cigarros de tabaco e lembrou que o tráfico de drogas está relacionado a outros problemas, como a prostituição, o tráfico de armas e a corrupção policial. “Não dá para resolver o problema, mexendo apenas com um aspecto”, disse e completou: “o problema do consumo de drogas não se resolve só no plano nacional. Este é um tema que deve ser pensado internacionalmente. Se legalizarmos as drogas no Brasil, o país, além de rota do turismo sexual, será lugar de turismo de drogas”, constestou.

Enquanto a sociedade se engaja cada vez mais nessa discussão, os psiquiatras presentes nesse debate promovido pela ABP, mostraram que eles se preocupam também com um outro lado da questão: como criar uma rede de defesa para os dependentes no meio de tanta ineficácia assistencial. “O país já enfrenta problemas o bastante com as drogas lícitas. Seguindo a lógica da saúde pública, a legalização de outras substâncias iria causar uma sobrecarga perigosa no sistema, aumentando assim os custos sociais”, criticou Marco.
 

CAMPANHA CONTRA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: PARTICIPE DO ATO PÚBLICO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA M...

CAMPANHA CONTRA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: PARTICIPE DO ATO PÚBLICO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA M...

Dilma, Marina se dizem contra legalização da maconha


Marina Silva afirmou o seguinte diante da pergunta sobre a legalização da maconha:

"Uma coisa é a pesquisa, isso é ponto pacífico. Eu tenho uma posição contrária à legalização das drogas e acho que as pessoas sérias que fazem esse debate propondo o contrário do que eu penso não é porque são pessoas degradadas. É porque elas têm uma conceção de que isso vai ajudar a combater o tráfico de drogas. Na base, o que elas querem é combater o tráfico de drogas e dar uma contribuição para o processo. Eu tenho uma percepção de que não vamos reseolver o problema do tráfico de drogas com a legalização. Essa é a minha percepção, mas essa não é uma decisão que é tomada pelo Executivo, e sim pelo Legislativo, e acho que ela é complexa e ainda falta muito debate e informação sobre isso. Há uma convergência dos que são contrários, com eu, e os que são favoráveis, como é o caso do Gabeira e do Fernando Henrique e outros. A convergência qual é? É que é precisoo debate e que falta informação. Eu defendo que se faça um plebiscito para que a sociedade possa debater o assunto."

A resposta de Dilma foi a mais longa:

"Sou contra a legalização das drogas. Acho que a sociedade não está preparada para uma mudança dessa natureza. Acho que o Estado tem um papel fundamental a exercer na luta contra o tráfico de drogas e na adoção de medidas sociaisi que evitem o uso da droga pelo jovem, assim como na assistência a famílias e usuários. Temos de mobilizar o governo federal, os govenros estaduais e municipais, a sociedade, as organizações sociais, as igrejas, os médicos, os psiquiatras, os professores, enfim, todos precisam se mobilizar para uma luta sem trégua contra as drogas. Repito as três frentes fundamentais: apoio e prevenção; atenção e tratamneto para o dependente,inclusive atendimento psicológico; e repressão. Simultaneamente, continuaremos investindo em infraestrutura, em áreas expostas à ação do crime, o que tem sido feito com o PAC em todo o Brasil e as UPPs no Rio de Janeiro, além de garantir educação de qualidadee acesso a práticas esportivas para crianças e jovens. Droga se combate com inteligência, força e dando opções de trabalho e lazer aos jovens."

Em entrevista à revista Rolling Stones - que tem uma capa para cada um dos candidatos - Dilma Roussef, José Serra e Marina Silva afirmam serem contra a legalização da maconha. Dilma foi mais longe: defende uma espécie de cruzada da sociedade contra as drogas.



Fonte: Repórter do Crime

Califórnia rejeita proposta de legalização da maconha

Califórnia rejeita proposta de legalização da maconha

Estado americano votou contra medida que permitiria comércio e consumo da droga



A proposta de legalização do cultivo, comércio e consumo da maconha no Estado americano da Califórnia foi rejeitada nesta terça-feira (2) em um referendo popular, realizado de forma conjunta com as eleições legislativas de meio mandato nos Estados Unidos.

A Proposta 19, que igualaria a droga ao cigarro e ao álcool no Estado, foi rejeitada por 57% dos eleitores, enquanto 43% dos moradores foram favoráveis à medida, de acordo com as projeções mais recentes. A Califórnia já permite a venda da maconha para fins medicinais.
Os defensores da legalização da maconha argumentaram durante a campanha que essa seria uma forma eficaz de combater o tráfico de drogas e de criar um inovador negócio. Outro argumento dos favoráveis à descriminalização foi a possibilidade de gerar uma grande fonte de arrecadação de impostos no Estado, conhecido pelo bilionário déficit fiscal.
A eventual aprovação da lei havia sido criticada pelos presidentes da Colômbia e México, que temiam o impacto em seus países - produtores de maconha ilegal - e na política antidrogas de Washington em relação ao exterior.
A campanha a favor da legalização da maconha arrecadou mais de R$ 7 milhões (US$ 4,2 milhões) de doadores tão diversos como o investidor de origem húngara George Soros e os co-fundadores da rede social Facebook, Dustin Moskovitz e Sean Parker.

  
 

76% dos brasileiros são contra a legalização da maconha

Pesquisa do Datafolha foi realizada em 159 municípios do País

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo revela que 76 % dos brasileiros querem que o uso de maconha siga proibido no país. A mesma pesquisa revelou que apenas 46% da população votaria a favor da pena de morte.

Quanto à união cívil de homossexuais, 45% da população se mostrou contrária, 39% favorável e 14% indiferente.

Foram entrevistados 4.044 pessoas em 159 municípios. Dois pontos percentuais é a margem de erro

quinta-feira, 17 de março de 2011

A “droga leve” que defendem fazendo referencia aos românticos anos 60 já não existe diz Secretário anti- Drogas de Curitiba



Nos últimos anos, de forma programada, temos assistido impassíveis a uma organizada campanha que prega a legalização do uso da maconha. Esse movimento, do qual participam falsos intelectuais e políticos, outrora famosos, hoje decadentes em busca dos holofotes da mídia para não caírem no completo esquecimento, utiliza-se de argumentação propositalmente equivocada com a finalidade de enganar a população e angariar simpatizantes para sua causa nefasta.
De nada adiantam os argumentos de que a maconha possui propriedades medicinais, o que é inegável e seria aceitável se estivéssemos no meio do século passado, quando os recursos farmacológicos eram limitados. A partir do início do século XX, com a descoberta de drogas sintéticas muito mais eficazes e seguras, a maconha praticamente desapareceu do mundo ocidental como medicamento, predominando como droga de abuso.
A “droga leve” que defendem fazendo referencia aos românticos anos 60 já não existe. As novas variedades, produtos até de manipulação genética, podem atingir até 20 vezes a concentração original de THC, principio ativo responsável pelos efeitos mentais buscados, tornando-a tão nociva quanto qualquer outra droga. Além disso, existem na planta cerca de 60 substâncias chamadas de canabinóides e outras 400 substâncias que não tem efeito no cérebro mas que interferem em outros sistemas e órgãos do corpo humano.
Independente das argumentações técnicas, todos nos conhecemos na prática os efeitos da dependência química, seu papel na destruição das famílias, na negação dos princípios religiosos e na redução do próprio dependente a um ser vegetal que vive exclusivamente para a droga, sem se preocupar com a sociedade ou com a família, sem estudo, sem trabalho e, em muitos casos, atraído ao mundo do crime para sustentar tal dependência.
Não são esses os filhos que queremos e não é essa a sociedade que vamos deixar para que nela nossos filhos cresçam.
Se a minoria barulhenta faz parecer que no Brasil todos são favoráveis ao uso de drogas ilegais, chegou a hora da maioria se levantar e deixar claro que não queremos em nosso País uma legião de alienados e nem de filhos mortos vivos que em sua agonia lenta arrastam para a destruição toda a família.
Por essas e muitas outras razões que conhecemos de cor, juntamo-nos a campanha “MACONHA NÃO” e convidamos a todos que comungam com essa ideia, com certeza a maioria do povo brasileiro, para que participem desse movimento cívico destinado a preservação da saúde física e mental de nossos compatriotas, a reafirmação dos valores familiares e a construção da sociedade digna que sempre buscamos.

Hamilton José Klein
Secretario Antidrogas Municipal
Prefeitura de Curitiba/PR

terça-feira, 8 de março de 2011

“A maconha não é uma droga segura como muitos acreditam

Usuários de maconha podem ter mais chances de sofrer problemas como derrames. A indicação é de um novo estudo feito na Espanha e publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. O aumento no risco de derrame foi verificado em estudos anteriores para jovens usuários de drogas como heroína, cocaína ou anfetaminas, mas a literatura sobre a relação entre acidente vascular cerebral e maconha é muito escassa.
A nova pesquisa foi conduzida a partir do caso de um indivíduo de 36 anos que fora usuário da droga. O paciente não tinha histórico de uso de outros psicotrópicos e bebia apenas ocasionalmente. O primeiro incidente ocorreu após ter fumado maconha e bebido três ou quatro drinques em uma festa. A princípio, não conseguiu mais falar. Algumas horas depois, teve uma série de convulsões. Uma tomografia cerebral revelou a presença de coágulo e sangramento. O paciente recebeu tratamento e se recuperou.

Um ano depois, em outro episódio de uso da droga, novamente foi perdida a capacidade de falar, desta vez acompanhada de uma fraqueza em um lado do corpo (hemiparesia). O exame revelou novo acidente vascular cerebral, em área diferente da anterior. O indivíduo ficou sem consumir a droga por 18 meses, até que usou uma quantidade considerável, junto com bebidas alcoólicas.

O resultado foi a perda da capacidade de reconhecer sons, condição conhecida como agnosia auditiva. O novo derrame foi verificado pela tomografia, que também mostrou as áreas danificadas pelos episódios anteriores.

Segundo os autores do estudo, do Serviço de Neurologia do Hospital de Galdacano, mudanças de comportamento e o aumento no risco de esquizofrenia, associados com o uso freqüente da maconha, são conhecidos, mas pouco se sabe sobre seus efeitos cardiovasculares. Apesar de o número de casos de acidentes vasculares cerebrais confirmados como associados ao uso da droga ser pequeno — 15 nos Estados Unidos –, os pesquisadores afirmam que os riscos não devem ser menosprezados.

“A maconha não é uma droga segura como muitos acreditam. Novos estudos são necessários para esclarecer o papel da Cannabis como um fator de risco de derrames”, dizem os autores.

Fonte: AE (Agência Estado)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Por que não devo Legalizar a MACONHA !!!! espalhem estão tentando nos enganar

                                            ACESSE NOSSO SITE maconhanao.com.br

ATO PÚBLICO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

               Participe traga sua família, vamos dizer não a legalização da maconha e outras drogas

                     Participe entrte em contato conosco através do Blog, e site  maconhanao@gmail.com

terça-feira, 1 de março de 2011

Fumar maconha pode adiantar o aparecimento da esquizofrenia

GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
Fumar maconha pode adiantar em quase três anos o aparecimento de esquizofrenia e de outros quadros psicóticos.
A conclusão é de uma revisão de 83 estudos científicos já publicados sobre a relação entre o consumo dessa erva e o transtorno.
  • Pesquisas sobre maconha viram armas no debate sobre legalização
Os resultados, divulgados no periódico médico "Archives of General Psychiatry", dão mais munição a pesquisadores que se opõem à liberação da substância ilícita.
No total, os pesquisadores das universidades de New South Wales, Austrália, e Emory, EUA, avaliaram dados de mais de 22 mil portadores de distúrbios psicóticos _sendo 8.167 deles usuários de maconha.
A doença aparecia em média 2,7 anos (cerca de 32 meses) antes entre quem consumia a erva do que nos membros do grupo-controle.
"Acredito que essa relação seja de causa e consequência, e a maconha tem um papel importante [no aparecimento precoce do transtorno] em certas pessoas", disse à Folha o psiquiatra australiano Matthew Large, um dos autores do estudo.
Uma hipótese é que pessoas com predisposição genética para esquizofrenia são mais suscetíveis à influência da maconha.
Nelas, os quadros psicóticos poderiam ser desencadeados pela alteração na concentração de neurotransmissores como dopamina e serotonina, causada pela droga, o que desregularia o funcionamento cerebral.
"Pessoas com histórico familiar de esquizofrenia devem ser instruídas a jamais usar essa droga. Não dá pra arriscar", diz Hélio Elkis, coordenador do Projeto Esquizofrenia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Segundo o psiquiatra, quanto mais cedo aparece a doença, pior o prognóstico. "Se surge na adolescência, o cérebro não teve tempo de se desenvolver completamente." Isso piora o deficit cognitivo, próprio do transtorno.

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