O problema é tão sério que muitos vão parar em clínicas de reabilitação. Os jovens fumantes têm conflitos com os país, abandonam os estudos e muitos são conhecidos pela polícia por roubarem para sustentar o vício.
Variante forte
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
O consumo de maconha ocorre em toda a Holanda. Em agosto, a agência governamental de estatísticas publicou uma pesquisa mostrando que metade dos homens adultos entre 20 e 25 anos, e um terço das mulheres da mesma idade, haviam fumado pelo menos uma vez na vida. Dessa população, uma de cada dez mulheres fumava regularmente desde a adolescência. De cada dez homens, dois eram fumantes de maconha.
Desde os nove anos
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
Reabilitação
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
"Eu fumava sete ou oito cigarros por dia; era muito para minha idade", confessa Lisa, de 16 anos, internada no centro. "Também bebia muito, mas o vício principal era a maconha. Meus pais se divorciaram quando eu tinha treze anos e não superei a separação. Reprimia a tristeza fumando. Não fui capaz de abandonar o cigarro porque a droga é mais viciante do que se imagina. A gente fica indolente, deixa de ir à escola, de praticar esportes, gera conflitos em casa e leva à perda da educação e respeito. Muda a personalidade”. Lisa assegura que sua permanência na clínica Bauhuus realmente está ajudando a recuperar de novo o controle da própria vida.
Aprender, ou voltar a aprender, atitudes sociais é essencial para se manter na clínica. Os adolescentes aprenden a se comportar em grupo e como evitar a recaída no vício. Eles ensinam ainda a controlar as emoções reprimidas durante a dependência da droga e oferecem terapia familiar. Esportes e estudos regulares são parte do programa para se livrar da dependência. fonte http://www.rnw.nl/portugues/article/mais-adolescentes-viciados-em-maconha-na-holanda
Uma pesquisa realizada pela produtora de televisão pública holandesa NOS revelou que, no ano pasado, três clínicas especializadas em desintoxicação acolheram 370 adolescentes viciados em maconha. Desde 2002, a quantidade de jovens viciados quadruplicou e estão sendo construídos outros três centros de tratamento na Holanda para atender ao aumento da demanda.
Variante forte
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
O consumo de maconha ocorre em toda a Holanda. Em agosto, a agência governamental de estatísticas publicou uma pesquisa mostrando que metade dos homens adultos entre 20 e 25 anos, e um terço das mulheres da mesma idade, haviam fumado pelo menos uma vez na vida. Dessa população, uma de cada dez mulheres fumava regularmente desde a adolescência. De cada dez homens, dois eram fumantes de maconha.
Desde os nove anos
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
Reabilitação
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
"Eu fumava sete ou oito cigarros por dia; era muito para minha idade", confessa Lisa, de 16 anos, internada no centro. "Também bebia muito, mas o vício principal era a maconha. Meus pais se divorciaram quando eu tinha treze anos e não superei a separação. Reprimia a tristeza fumando. Não fui capaz de abandonar o cigarro porque a droga é mais viciante do que se imagina. A gente fica indolente, deixa de ir à escola, de praticar esportes, gera conflitos em casa e leva à perda da educação e respeito. Muda a personalidade”. Lisa assegura que sua permanência na clínica Bauhuus realmente está ajudando a recuperar de novo o controle da própria vida.
Aprender, ou voltar a aprender, atitudes sociais é essencial para se manter na clínica. Os adolescentes aprenden a se comportar em grupo e como evitar a recaída no vício. Eles ensinam ainda a controlar as emoções reprimidas durante a dependência da droga e oferecem terapia familiar. Esportes e estudos regulares são parte do programa para se livrar da dependência. fonte http://www.rnw.nl/portugues/article/mais-adolescentes-viciados-em-maconha-na-holanda
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