quinta-feira, 31 de março de 2011

Drogadição um jeito triste de se viver

RESUMO: O autor com base na sua experiência clínica no tratamento de pessoas dependentes de drogas, voluntariamente hospitalizadas, constata que a drogadição é uma tentativa enganosa de cura para encobrir um projeto suicida. Assim essa manifestação através da dependência de drogas é de uma profunda descrença e desvalorização do viver.

Unitermos : drogadição; projeto suicida

SUMMARY
Drug addiction : a sad way to live.
With emphasis in his clinical experience in treatment of self hospitalized drugs dependents,
the author realized that drug addiction is one mistaken attempt of cure to cover a suicide
project. So this occurrence throw the drugs dependence is a deep unbeliever and no
valorization of living.
Uniterms: drug addiction: suicide project

O trabalho terapêutico no hospital psiquiátrico com pessoas dependentes de drogas, através de reuniões diárias , grupos de apoio, tarefas e comissões comunitárias e atendimento individual e familiar, é um campo rico de aprendizado e reflexões sobre a drogadição como fenômeno humano.
Como fenômeno humano à dependência de drogas pode ser compreendida de inúmeras maneiras, ou seja, com sentidos e sentidos ou diferentes modos de compreensão. Daí que qualquer fenômeno humano estudado jamais se esgota em plenitude.Uma ótica nunca atinge a totalidade do ser, nem mesmo sua própria totalidade como método. Isso dá o caráter de inacabada a qualquer tentativa de compreensão, o que não deve ser visto como fracasso, mas condição própria da existência que está sempre por fazer.
Uma das formas de compreender a drogadição é atribuir à droga como o problema fundamental da pessoa dependente. A mídia, de modo geral, utiliza muito dessa visão em reportagens sensacionalistas. Aliado à mídia há os "especialistas’" que, embora bem intencionados, descrevem sobre as drogas para leitores ou ouvintes atentos. Nesse sentido, fica a impressão, e diga-se falsa, que o dependente é um ser passivo frente à droga, como se não imune à semelhança de um vírus. Com isso fala-se muito nas drogas! Quanto às drogas legais, incluído ai os "medicamentos receitados" pela mídia, nem é necessário comentar. Talvez sejam essas as formas, cremos inconscientes, mais contundentes de propaganda das drogas. Que poder enfim damos às drogas!!!
A droga é apenas a questão-objeto. Na maneira de compreender a drogadição como manifestação humana, o centro ou o núcleo do enfoque deve ser a existência. Assim, estamos interessados na questão humana.
A pessoa dependente não adoeceu porque começou a tomar droga, porém por estar adoecida existencialmente buscou nas drogas uma "solução" ou "cura" para suas feridas mais íntimas.
Queremos destacar três significados interligados sobre o que entendemos por adoecido existencialmente -
1-O contexto social consumista, onde a aparência é colocada como mais fundamental que a essência.
Essa visão é determinada pelos magnatas da produção que se utilizam da mídia para inculcar nas pessoas formas de pensar, sentir e agir.
Então, ideologicamente, somos levados a aceitar como natural e verdadeiro que os valores estão nos objetos externos. À medida que a pessoa mais possui, mais se sente identificada com seu meio social. Só aquilo que possui é que tem valor.
Tal ideologia pode levar o ser a ficar distante de seu intimo, com dificuldade de mostrar-se por inteiro e, portanto, ausente de uma comunicação real para com o próximo. Rogers [5] denomina essa carência de sentimento de solidão, ou seja, a incapacidade da pessoa exprimir um contato autêntico ou transparente para com o outro, exatamente por estar distante de si mesma.
Desse modo, o ser é levado a relacionar com um outro não-pessoa, isto é, com um outro coisificado porque o ser se percebe coisa ou mero instrumento, ou, ainda, os objetos que tem.
Isso gera uma sensação de vazio, de ausência, de tristeza íntima porque a ‘riqueza’ está no fora. Esse mesmo sentimento pode estar mais em evidencia naqueles que, apesar de estimulados ou multissolicitados ao consumo, não tem acesso a ele, ficando com a percepção de serem os falidos ou os fracassados do sistema.
Essa característica do adoecer existencial é selada quando o ser, passivo e dependentemente, aceita que esse mundo dado é pronto, acabado.
2-O consumismo faz aparentemente o ser acreditar que as "soluções" estão sempre no exterior de si mesmos, nos objetos. Sentir-se vazio, em crise, com angustia, é proibido no mundo coisificado.
Para Boff[3] crise é da normalidade da vida a qual é sempre conflitante. Processo onde envolve o novo projeto e a decisão. Mesmo que não se decida já é um posicionamento. Se não há projeto [ igual a descortinar possibilidades] ou se não há decisão [ igual à escolha ou posicionamento], o processo de viver emperra, conforme as crises se acumulam. Mas, se há o novo projeto e a decisão, é chance de vida nova. As crises são, assim, oportunidades de fazer crescer a "bagagem de vida", de se fazer mais sábio. Kierkegaard [conforme Sartre [7] em outras palavras chama esse processo de reflexão-decisão de trabalhar-se.
O problema do consumismo em essência é ele querer dar tudo pronto, no sentido de que todos pensem a mesma coisa. Todos pensarem a mesma coisa é igual à não-pensar. Esse é o outro significado de adoecido existencialmente. Isso explica também porque há uma dificuldade muito grande de uma pessoa pedir ajuda, pois tal posicionamento é pensar diferente numa sociedade que tem pretensa solução concreta para tudo. E se esse pedir ajuda for em nível psicoterapêutico, o sentimento de vergonha ou fracasso é mais intenso ainda.
Desse modo, o ente se mostra existencialmente adoecido, quando amortece as crises do viver buscando "soluções" no for. Nesse caso o trabalhar-se é extremamente custoso. Aí a reflexão ou pensar dói, sendo por isso evitado, estabelecendo uma passagem direta entre desejo-ação.
3-O consumismo, como ideologia, inculca nas pessoas a confusa idéia de que estar de bem de vida é o mesmo que estar de bem com a vida.
As doenças mentais, a drogadição, as sociopatias como a criminalidade e a violência, a competição, a inveja, a gula, estão presentes em todas as classes sociais. O mesmo podemos dizer do amor, da esperança, do altruísmo, da solidariedade. Sentimentos considerados positivos ou negativos não são privilégios desta ou daquela classe social, porem possibilidades incondicionais de cada ser humano. O fato de uma pessoa pertencer a um estrato social abastado, não a isenta de suas crises. O mesmo ocorre para uma pessoa de classe social menos favorecida.
Até que ponto a própria divisão da sociedade em classes não é também fruto de crises e sentimentos humanos negados ou não trabalhados?
É na puberdade ou na adolescência que geralmente uma pessoa pode estabelecer seus primeiros contatos com as drogas. Tanto a puberdade quanto a adolescência são períodos ou passagens do viver em que o jovem busca mais intensamente o sentido de sua existência, o sentido de suas aspirações, o significado de sua sexualidade, enfim, a descoberta efetiva de ser-no-mundo. Porem, ao ser induzido desde criança a buscar as soluções de suas dificuldades no fora, a busca de si mesmo pode tornar-se dolorosa e quase que impossível. Num mundo que valoriza mais as aparências, a tarefa do trabalhar-se é descartada. Por isso que a droga pode ser eleita como objeto idealizado de "cura" para as crises e dificuldades internas. Sob efeito de uma droga o jovem percebe-se onipotente, " viajando", distante ou "ligado, escondendo com isso sua insegurança de não saber quem é. O jovem vai formando assim um conceito de si mesmo tendo a droga como liga.
No inicio do processo de dependência, sob o efeito de uma droga, o jovem delicia-se no prazer fulgaz. Depois, estabelecida a dependência, torna-se escravo da droga e passa então a viver em função exclusiva dela, pois necessita encobrir, sem saber, sua solidão. Por ultimo, após cada dose da droga vem a "depressão", aliviada com outra dose e, assim, continuadamente.
Ser escravo da droga é em si um projeto suicida. Os modos de vida de uma pessoa drogadicta mostra isso - descuido da aparência pessoal, acidentes, colocar-se em risco, o furto, o roubo, o estelionato. Concomitantes perdas maiores - a dignidade e o respeito, bem como seu maior e mais rico patrimônio que é a si mesmo.
Esse projeto suicida torna-se um fato quando a pessoa, consciente ou não, tenta por termo à vida. A morte por overdose, o contrair uma doença orgânica fatal como a aids ou qualquer forma concreta de acabar com a vida confirmam o tal projeto.
A profunda solidão que a pessoa drogadicta vive é perceptível, pois quem elege a droga como modo de anestesiar crises, e na maioria das vezes tal "escolha" é inconsciente, é para que sua fragilidade e carência de pessoa não fiquem aparentes.
É sabido também que o jovem tem excessiva e natural preocupação para com seu corpo. O definhamento físico é por exemplo uma das conseqüências do uso de drogas estimulantes. Solitário de si mesmo, a droga é a tentativa iludida de encontrar-se. Eis a ambivalência - se pára de usar droga para melhorar o físico, contudo fica exposto para si mesmo como ser fragilizado, e perceber isso é muito doloroso. Não suportando essa dor, que também provoca sua onipotência, retorna ao uso de droga, definhando então o físico.
Isso revela a concretitude da existência - a impossibilidade de separar qualquer parte do todo sem que este denuncie. Há pessoas drogadictas que honestamente se dispõem a deixar as drogas. Entretanto não conseguem. Estão dissociadas, não conseguindo transformar em ação o que tem em idéia. Daí fracassam e aumenta o sentimento de fracasso ou incapacidade de estabelecer um relacionamento transparente para com o próximo.
Desse modo fica notório que a drogadição é um projeto suicida que se manifesta através de atitudes autodestrutivas ou de suicídio parciais. Tal situação é um viver que não se valoriza e cuja essência colocamos em evidencia -
A-Há inúmeras maneiras de se compreender o viver. Uma delas, e que reputamos básica, é o compromisso como ser-ao-mundo, entendido como a realização de nossa intersubjetividade - como sujeito-concreto que se desenvolve para a vida plena à medida que participa construtivamente para a elaboração da sociedade, e esta retorna para o próprio sujeito os ganhos comunitários.
Rogers[6] demonstra que em todo organismo, em qualquer nível, existe um movimento em direção ao crescimento. Esse processo é denominado de tendência de realização. Esta pode ser impedida, mas nunca destruída, a não ser que se destrua o organismo.
O ser que se percebe vazio interiormente pode se reduzir na sociedade consumista, preenchendo-o com o ter objetos concretamente ou em fantasia. Nessa situação, o ser deixa de realizar o que lhe é de mais singular - a sua intersubjetividade. "Relaciona-se" com objetos.
Qualquer objeto do mundo é inanimado, é desprovido de vida. Quando usamos um objeto, investimos vida nele, ao mesmo tempo que esse investimento tem um retorno, se o objeto é de nossa utilidade.
A droga é um objeto e como tal é, portanto não existe como vida própria. É um objeto inanimado, sem vida. Para que a droga tenha vida, ou melhor, significado, é necessário que a pessoa dê viver a ela. Assim, a pessoa dependente da droga dá a vida a ela e, uma vez ingerida, a droga retorna em destruição ou morte. É uma troca de vida por morte simplesmente, a ponto de tornar-se escravo dela, transformando-a em senhor. Não é a droga que tem poder, é a pessoa que está fragilizada. Por isso que discussões sobre drogas legais e ilegais ou sobre drogas leves ou pesadas são estéreis. Não importa assim quem é o senhor - a droga - mas a condição de escrava que a pessoa se encontra, bem como o fato dessa pessoa estar investindo vida em morte. Contudo, mesmo inconscientemente, a pessoa dando ávida em troca de morte ou de destruição é porque intimamente sua vida nada vale ou equivale à morte. Eis o projeto suicida. A dependência de drogas concretiza a desvalorização interior.
Esse projeto suicida embota a tendência de realização, ao mesmo tempo que se nega como ser-ao-mundo. Seu mundo é apenas a droga que é transformada em núcleo de sua vida. É um jeito e suicida de ser e de viver.
B-Rezende[4] mostra que nossas experiências mais profundas são simultaneamente individuais e sociais, ou seja, tanto "eu" como "nós", e que ser-ao-mundo é a estrutura da realidade. Assim, ser-ao-mundo, é identificado como eu-sujeito, individual e intransferível, e na sua intersubjetividade é parte de um eu-social, o nós. Eu-nós são as duas formas de posicionamento no mundo.
Transformando-se em existência escrava da droga, definitivamente não há lugar para o outro, o semelhante. De modo geral, na historia de vida da pessoa drogadicta, o outro sempre foi o outro-coisificado, mero instrumento ou objeto. A dependência de droga revela, sem duvida, a ausência do outro, do próximo. Isso explica porque o dependente não consegue manter relacionamentos profundos e duradouros com seu semelhante. A experiência do eu é vinculada a um objeto a ponto da experiência do nós ser anulada. A drogadição é o aniquilamento do eu e do nós, ou seja, do posicionamento no mundo.
Não é por acaso ou por simples coincidência que a pessoa drogadicta gosta da noite. Na noite a pessoa dependente vive às escondidas, nos cantos, às margens. Roda ou anda pela noite toda, sem rumo, "por aí", desesperada, consciente o não, em busca de prazer, segurança ou mortal conforto nas drogas para suas feridas interiores. Tenta o absurdo de evitar a solidão, solitário, com drogas. A drogadição assemelha-se perfeitamente bem com as trevas.
C-Amatuzzi[1] afirma que a maior parte de nós mesmos é recebida - da família, da educação, da sociedade, da cultura, entre outras fontes. Isso não quer dizer que somos receptáculos passivos, desprovidos da individualidade. A historia, a vida de cada um, é "o momento individual de um fluxo coletivo". E para que esse momento não se estanque, a individualidade mostra sua autonomia, seu jeito singular de ser, criando o passo novo sintonizado com o fluxo coletivo para dar continuidade a ele.
Como ser-no-mundo e ser-ao-mundo a pessoa drogadicta mantêm sempre o mesmo passo, " a mesma solução", recorre às mesmas experiências de destruição do eu e do nós, não elabora suas crises não criando chances de vida nova. Antes de conduta rebelde ou revolucionaria, a drogadição é uma condição escrava porque a individualidade não se mostra autônoma, ao mesmo tempo que se ausenta do fluxo coletivo. Embota sua tendência de realização e, à margem, não busca transformações históricas em seu meio. A pessoa drogadicta não transforma, então, o mundo dado num mundo do possível. É um viver alienado, de si mesmo e dos outros.
D-As coisas do viver e do conviver são temporárias. Viver é trabalhar o provisório (Zago [8] ). Tentamos sempre dar um jeito na vida, mas a vida não tem jeito.
Enganamos a nós mesmos quando pensamos que nossas vitórias ou fracassos existenciais são definitivos. As crises ou as descontinuidades do viver devem ser vistas como possibilidades de vida nova e não como obstáculos para o existir.
A pessoa dependente de drogas possui ou apresenta uma grande dificuldade de superar os pequenos problemas do cotidiano. Com a droga a pessoa, ilusoriamente, acredita ter encontrado a solução definitiva para o viver, a resposta fácil e inquestionável. A pessoa dependente não aceita a temporalidade da existência, pois se aceita tal premissa envolve uma disposição para o trabalhar-se. Sendo a drogadição um projeto de morte, a superação, esse fermento na massa do crescimento, está tolhida, apagada. Em nossa maneira de ser saudável é ter disposição para superar as adversidades da existência - é aprendendo trabalhando o provisório. Isso significa precisamente estar de bem com a vida.
Uma existência cujo projeto é suicida, revela a ausência de saúde ou essa capacidade de atualização. Desse modo não basta só deixar as drogas. O tratamento que visa libertação física atinge apenas parte do processo de recuperação. Só deixar as drogas, corre o risco de nas adversidades recorrer às "mesmas soluções", Pois nesse caso não ocorreram mudanças interiores. É necessário que alem de parar de tomar drogas, a pessoa se disponha a trabalhar-se para descobrir novas possibilidades de existir, encontrar um novo caminho [ igual a projeto de vida ] para gradativamente
resgatar-se como ser-no-mundo e ser-ao-mundo. E qualquer projeto de vida é fundamente que seja em direção ao outro. Um projeto de vida só pode ser considerado tal se o semelhante estiver presente. Tratar é pensar na vida a fim de resgatar de forma autentica a experiência do eu e do nós. No fundo tratar é a pessoa recomeçar a gostar de si mesma, é valorizar a vida. Mudando a si, ao mesmo tempo muda seu posicionamento no social.
Assim, no hospital psiquiátrico a pessoa em tratamento é estimulada a ajudar os outros, os companheiros, como forma de auto-ajuda. Concomitante é multissolicitada a mostrar seus aspectos saudáveis para que a pequena comunidade hospitalar reverta também em saúde. De modo que o foco de atenção não é necessariamente a problemática, mas a pessoa como um todo.
O profissional da saúde reveste-se de importância impar nesse processo. Ser conhecedor da problemática não basta. É preciso ser profundo conhecedor e sensível da pessoa. Ela é o foco. Rogers[6] mostra os ingrediente básicos - empatia, consideração positiva, autenticidade, entre outros.
A experiência clinica revela que a pessoa drogadicta tem uma sensibilidade exacerbada para captar que é congruente quanto a lhe dar ajuda, bem como se o profissional acredita que possa ajuda-lo. Pensamos que esse fenômeno está presente não só nas pessoas adoecidas mentalmente, mas em todos nós. Não basta então ser conhecedor da pessoa, é preciso acreditar que a pessoa deseja superar-se. Talvez esteja aí a explicação ou um dos motivos de uma técnica ou programa terapêutico "dar certo" com alguns profissionais e não com outros. Talvez, em parte, aí também esteja a explicação de muitos clientes abandonarem tratamentos, de não seguirem a prescrição como, por exemplo, o fato de pacientes psiquiátricos hospitalizados simularem tomar a medicação e depois a cospem nos vasos sanitários.
Enfatizamos essas questões pois quando uma pessoa dependente de droga procura ajuda profissional mesmo que pressionado pela família, pode ser que seja essa uma oportunidade singular dessa pessoa ter um encontro autêntico nesse momento de sua vida. Assim, o posicionamento do profissional deve ser como sempre - genuíno. E que a transparência e o acreditar que aquela pessoa deseja superar-se propiciem o passo novo. É o profissional acolhendo, no sentido de que o próprio ato de acolher adjetiva o valor inestimável daquela pessoa solitária e sofrida. A máxima de Balint[1984] demonstra muito bem a dimensão desse contexto - "o primeiro remédio que o medico deve receitar ao seu paciente é o próprio medico ".
Não há um medicamento ou uma cura mágica ou milagrosa para a dependência de drogas. Pensamos que, para a superação da drogadição, a resposta, no significado terapêutico, está nas relações humanas, de pessoa para pessoa ou de pessoa com pessoas. É no mundo estrito do ser que surgem as crises, os jeitos e florescem as possibilidades.


Autor
José Antônio Zago joseantoniozago@ig.com.br
Psicólogo do Instituto Bairral de Psiquiatria - Itapira - SP.
Mestre em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba.
REFERÊNCIAS:

  1. Amatuzzi M - Psicoterapia como hermenêutica existencial. Estudos de Psicologia da Puccamp, 1[1]:94-107,1991
  2. Balint M - O medico seu paciente e a doença. Livararia ateneu, rio de janeiro. 1984
  3. Boff L - Teoria do cativeiro e da libertação. Ed Multinova, Lisboa, 1976
  4. Rezende AM - Concepção fenomenológica da educação - Cortez Ed e Ed. Autores Associados, São Paulo, 1990
  5. Rogers C - Filen-Wesi - e solidão, In Rogers C, Rosenberg R - A pessoa como centro EPU, São Paulo - pp 91-102 - 1977
  6. Rogers C - Sobre o poder pessoal - Martins Fontes Ed. São Paulo 1986
  7. Sartre J.P.- Questão de método. "Os Pensadores" -Ed Nova Cultural - São Paulo - pp 109-185 - 1987
  8. Zago J.A. - Tarefa do viver - Linhas Gerais 1[1]:26-28 - 1993

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