quinta-feira, 31 de março de 2011

SAIBA MAIS SOBRE A MACONHA ( mamória,Danos cerebrais,sistema reprodutor,dependência,aparelho respiratário,

Bons estudos a todos

Memória
Sob o efeito da droga, é afetada a memória de curto prazo, isto é, a memória de pequena duração da qual precisamos num determinado instante e da qual nos desfazemos em seguida. Este distúrbio acaba quando o efeito da droga passa. Entretanto, efeitos de longo prazo (fumando-se mais de 35 cigarros de maconha por semana ou mais de 15 por dia) podem ser a perda da memória instantânea.
Foram verificados efeitos neuroprotetores contra excitotoxidade dessa forma é benéfico na prevenção de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.[17]
Um relatório de 1998 do CNRS, dirigido pelo Dr. Pierre-Bernard Roques, determinou que "antigos resultados sugerindo mudanças anatomicas no cérebro de usuários crônicos, medidos por tomografia não foram confirmados por técnicas modernas de neuroimagem como a Ressonância Magnética Nuclear… em adendo, alterações morfológicas do hipocampo de ratos após a administração de doses altas de THC não foram demonstradas." Ele concluiu que a maconha não tem nenhuma neurotoxicidade como definida no relatório, diferente do álcool e cocaína.[18][19][20]
Contradizendo esse relatório, um artigo de 1998 do Journal of Neuroscience afirma ser o THC tóxico para os neurônios do hipocampo.[21]

 Danos cerebrais

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) afirmaram que fumar maconha altera as funções cerebrais, mas não provoca danos permanentes.
A maconha produz um dano de longo prazo apenas marginal, afetando de modo insignificante as capacidades de aprendizado e memória. E nenhum efeito foi registrado em outras funções, entre as quais o tempo de reação, a atenção, a linguagem, a habilidade de argumentação e as capacidades motora e perceptiva.

 Sistema reprodutor

Algumas pesquisas, ainda não definitivas, apontam que o uso continuado da erva pode reduzir a testosterona, o número de espermatozóides nos homens, o que poderia ser revertido ao se abandonar o uso da droga.[22] Entretanto, não é provado que uma menor quantidade de esperma tenha qualquer relação negativa com a fertilidade. Alegações de que a maconha poderia desregular o funcionamento hormonal nas mulheres, assim como alterar seu ciclo menstrual ou causar infertilidade, são improváveis e infundadas.

 Dependência

Está comprovado cientificamente pela OMS que a maconha provoca dependência psicológica. Apesar disso, a possível dependência química e dependência psicológica é considerada muito inferior a grande maioria das drogas licitas e ilícitas.[23] Existem muita preocupação em apontar os males do uso, muito menos pela comunidade médica e muito mais por grupos conservadores da sociedade. A despeito de opiniões e resultados divergentes, em pesquisas comparativas a maconha sempre aparece no grupo das menos viciantes, junto ao LSD.

 Aparelho respiratório

Há uma certa polêmica com relação aos efeitos da maconha no aparelho respiratório. Como as pesquisas dos efeitos da maconha são mais recentes do que as produzidas sobre o tabaco, os resultados tendem a ser controversos e preliminares. Contudo, uma suposta pesquisa da OMS (Organização Mundial de Saúde) a qual teria sido censurada por motivos políticos informa que a maconha não causa bloqueio das vias respiratórias, enfisema pulmonar ou qualquer outro dano às funções pulmonares. Risco de câncer no pulmão

Apesar de haver entre os usuários uma ideia disseminada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, isso pode não corresponder à realidadeEm matéria de material particulado, fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabacoporque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabacoIsso porque a maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco.Alguns desses problemas são causados porque o cigarro de maconha não é fumado com filtro como muitos em alguns paises são, já que este é um processo de industrialização.

Referências

  1. Cientistas britânicos debatem uso medicinal da maconha. Página visitada em 02/03/2009.
  2. Maconha - Observatório Brasileiro de Informações sobre drogas. Página visitada em 02/03/2009.
  3. Uso prolongado de maconha pode dobrar risco de psicose - Folha de S.Paulo, 3 de março de 2010 (visitado em 3-3-2010)
  4. [1]
  5. [2]
  6. Huizink, A.C. and Mulder, E.J. (2006) Maternal smoking, drinking or cannabis use during pregnancy and neurobehavioral and cognitive functioning in human offspring. Neurosci. Biobehav. Rev. 30, 24–41
  7. Fried, P.A. et al. (2003) Differential effects on cognitive functioning in 13- to 16-year-olds prenatally exposed to cigarettes and marihuana.Neurotoxicol. Teratol. 25, 427–436
  8. Hardwiring the Brain: Endocannabinoids Shape Neuronal Connectivity Science, May 25, 2007
  9. Paul Berghuis,...:Endocannabinoids regulate interneuron migration and morphogenesis... 2007
  10. Harkany et al: The emerging functions of endocannabinoid signaling during CNS development
  11. J.S. Hayes, R. Lampart, M.C. Dreher, L. Morgan (1991). "Five-year follow-up of rural Jamaican children whose mothers used marijuana during pregnancy". West Indian Medical Journal 40 (3): 120-3.
  12. Dreher, M. C., Nugent, K., Hudgins, R. 1994. Prenatal marijuana exposure and neonatal outcomes in Jamaica: an ethnographic study. Pediatrics 93(2): 254-260. Retrieved on 5 Mar 2007
  13. Prenatal Marijuana Exposure and Neonatal Outcomes in Jamaica: An Ethnographic Study, February, 1994
  14. [3]
  15. 1996. The Merck Index, 12th ed., Merck & Co., Rahway, New Jersey
  16. Erowid. Cannabis Chemistry. Página visitada em 2006-03-20.
  17. [4] Neuroprotection by 9-Tetrahydrocannabinol, the Main Active Compound in Marijuana, against Ouabain-Induced In Vivo Excitotoxicity, M. van der Stelt, W. B. Veldhuis, P. R. Bär, G. A. Veldink1, J. F. G. Vliegenthart, and K. Nicolay, The Journal of Neuroscience, September 1, 2001
  18. INSERM-CNRS. Released June 1998. Excerpts from the Roques report. Hemp Info. Retrieved 5 Mar 2007
  19. Rapport Roques sur la dangerosité des drogues. (in French). Retrieved on 5 Mar 2007
  20. L'alcool aussi dangereux que l'héroïne. (in French) Retrieved on 5 Mar 2007
Fonte : wikipeia

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