terça-feira, 31 de maio de 2011

Cientistas alertam que efeito deve ser ponderado contra qualquer possível benefício do uso da maconha para fins medicinais

Maconha prejudica habilidades cognitivas de pacientes com esclerose múltipla

Cientistas alertam que efeito deve ser ponderado contra qualquer possível benefício do uso da maconha para fins medicinais

Uso de maconha pode trazer prejuízos intelectuais para pacientes com esclerose múltipla (MS). A descoberta é de pesquisadores da American Academy of Neurology, dos Estados Unidos.
Alguns ensaios clínicos têm relatado benefícios da maconha no alívio da dor, da disfunção da bexiga e da espasticidade em pacientes com esclerose múltipla, mas resultados do estudo mostram que prejuízos cognitivos da droga foram mais aparentes.
Os pesquisadores estudaram dois grupos de 25 pessoas com idades entre 18 e 65 anos com MS.
Um grupo consumiu maconha e os outros não relataram uso de maconha por muitos anos. Testes de urina foram utilizados para confirmar o uso ou não da droga.
Os grupos foram divididos de modo que não haveria diferenças significativas, devido à idade, sexo, nível de escolaridade, QI antes do diagnóstico, o nível da deficiência e da duração do tempo com MS.
Em média, a duração do uso da maconha foi de 26 anos. Um total de 72% dos usuários relatou fumar maconha diariamente, enquanto 24% relataram o uso semanal e uma pessoa relatou uso bi-semanal.
As habilidades cognitivas dos participantes foram testadas. A pesquisa descobriu que pessoas que usaram maconha tiveram desempenho significativamente pior em relação à atenção, velocidade de pensamento, função executiva e percepção visual.
"Dado que cerca de 40% a 60% dos pacientes com MS têm problemas com a função cognitiva, para começar, qualquer droga que possa aumentar esta carga é motivo de preocupação", disse o autor do estudo, Anthony Feinstein. "Este estudo fornece evidência empírica de que o uso prolongado de maconha inalada ou ingerida em pacientes com esclerose múltipla está associada a um pior desempenho cognitivo, e esses efeitos devem ser ponderados contra qualquer possível benefício do uso da maconha para fins medicinais."
FONTE: SAUDE NET

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